A vitória do Fluminense sobre o Audax pela terceira rodada do Carioca ficou em segundo plano após o apito final no Estádio Luso-Brasileiro. O técnico Abel Braga teve de dar explicações sobre o porquê de não ter mandado a campo o meia Paulo Henrique Ganso, que ficou no banco os 90 minutos.
Atuações do Fluminense contra o Audax: quem se destacou, quem foi mal
Parte da torcida vaiou e xingou o treinador, mas logo foram abafados pelos gritos de apoio vindos da maioria dos torcedores. No segundo tempo, o Fluminense jogou mal e mostrou falta de criatividade. Foi então que veio o apelo pela entrada da camisa 10.
“Futebol é sempre amor e ódio. Ainda mais porque o futebol parece agora que é manipulado, esse negócio de redes sociais… O Ganso é um atleta, faz parte do grupo, tem trabalhado bem. Era um jogo que pensamos em colocar ele, mas o jogo ficou com uma intensidade muito grande. E quando ele tiver que entrar, vai entrar. Quando ninguém esperar, ele vai entrar”, disse Abel.
“O torcedor tem o direito de pedir quem quiser. Eu vou ganhar ou perder com a minha cabeça. Eu já falei. O torcedor é soberano. Ele pede quem quiser, ele vaia, xinga. Eu já fui torcedor, então entendo perfeitamente isso”, completou o treinador
Ganso não atua desde o dia 19 de agosto do ano passado, contra o Barcelona de Guayaquil, pelas quartas de final da Libertadores. Na ocasião, ele sofreu uma grave fratura no braço e teve de passar por longa recuperação.
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