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O Toulouse quebrou um jejum de seis décadas de forma arrasadora, sem dar margem a qualquer questionamento sobre sua conquista. Afinal, goleou o Nantes por 5 a 1 neste sábado (29/4), no Stade de France, faturando a Copa da França 66 anos após o último título da competição.

Com dois brasileiros na equipe (o volante Andrei Girotto e o lateral João Victor), o Nantes entrou em campo disposto a obter o bicampeonato. Afinal, em 2022, ele derrotou o Nice por 1 a 0 e levou o caneco. Mas o que se viu em campo foi um time surpreendido com um gol do Toulouse já nos primeiros quatro minutos de partida. Logan Costa aproveitou uma cobrança de escanteio para cabecear na rede. O zagueiro voltou a marcar aos 10 minutos, pegando um rebote da defesa adversária.

Logan Costa (à frente) e Dallinga comemoram após um dos 5 gols que deram o título ao Toulouse –  FRANCK FIFE/AFP via Getty Images)

Ainda no primeiro tempo, os outros dois gols do Toulouse – de Dallinga, aos 23 e aos 31 – abateram o time rival, que sentiu o baque. Assim, na volta do intervalo, o Nantes ainda esboçou uma reação, tentando ser mais ofensivo. Inclusive, Blas chegou a descontar aos 75′. Mas o lateral Zakarian Aboukhlal, do Toulouse, fez o quinto, fechando o placar.

O Toulouse pôde , então, comemorar um título que vinha sendo desejado há muito tempo. Dessa forma,  jogadores e torcedores fizeram uma grande festa. celebrando a conquista da copmpetição mais democrática do futebol. Afinal todas as equipes do país (profissionais e amadores) entram na disputa. Nesta temporada, foram 7.422 concorrentes.

Toulouse faz festa com um título que não era conquistado desde 1957 – Foto de FRANCK FIFE/AFP via Getty Images)

Presidente da França fica na dele

No entanto, esta 106ª edição da Copa da França não contou com uma tradição: o presidente da França, que assistiu à partida, não desceu até o gramado. Assim, Emmanuel Macron cumprimentou os atletas no corredor. Da mesma forma, sua imagem não apareceu no telão do estádio.

O motivo para a discrição do chefe de Estado francês é o momento sensível da política do país, com sucessivos protestos contra a aprovação da reforma da Previdência. O clima de tensão tem sido tão intenso que, aos 49 minutos do jogo, torcedores chegaram a ensaiar uma vaia ao presidente em referência ao artigo 49,3 que permitiu a reforma sem votação dos parlamentares. Mas Macron ficou quieto e as vaias não vingaram.

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