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Nesta segunda-feira (29/11), um evento vai homenagear as vítimas da tragédia do voo da Chapecoense, na Arena Condá, em Chapecó. A data marca os cinco anos do acidente que matou 71 pessoas, na Colômbia. Era madrugada no Brasil (1h15) quando o avião da LaMia (voo 2933) caiu no Cerro El Gordo, a apenas 35 km do destino: o aeroporto de Medellín.

A delegação seguia para a final da Copa Sul-Americana, que seria disputada no dia 30 com o Atlético Nacional. O clima era de euforia com a classificação do time que, ao vencer o San Lorenzo/ARG, carimbou o passaporte para uma verdadeira façanha: uma final continental no currículo de um clube de médio porte, do interior catarinense. A bordo também estavam jornalistas escalados para a cobertura da decisão.

Avião que transportava a equipe da Chapecoense cai na Colômbia.  O time iria fazer a final da Sul-Americana – Wilson Pardo ‏@Policiantioqui

Das 77 pessoas no avião, apenas seis sobreviveram: dois tripulantes (comissária Ximena Suárez e técnico Erwin Tumiri), um jornalista (Rafael Henzel, locutor da Rádio Oeste, de Chapecó) e três jogadores (o zagueiro Neto, o goleiro Jackson Follman e o lateral Alan Ruschel). Henzel morreu em 26/03/2019, após sofrer enfarte quando jogava futebol.

As investigações conduzidas pela Aeronáutica Civil da Colômbia concluíram que o avião caiu por falta de combustível. O plano de voo mal feito e a desorganização da empresa aérea causaram a maior tragédia da história esportiva brasileira e uma das maiores do mundo. Até hoje, famílias de vítimas reivindicam indenizações e cobram por justiça.

A comoção com o acidente foi tão grande que, a pedido do Atlético Nacional, a Conmebol premiou a Chapecoense como campeã do torneio. A postura solidária rendeu ao clube colombiano o prêmio de Fair Play da Fifa, concedido em janeiro de 2017.

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