Pronto. Temos mais uma tragédia pela frente. Vitor Pereira no Flamengo. Mas vamos estabelecer desde já quanto tempo vai ficar no clube. Após assumir oficialmente, não chegará a três meses. É uma cópia autenticada do conterrâneo Paulo Souza. Haverá tempo para consertar os estragos para o segundo semestre, pois será demitido antes de maio. Talvez seja possível, dependendo do grupo, classificar para o restante da Libertadores. Assim, a metade do ano irremediavelmente perdida. Nesse período, o Flamengo disputará Taça GB, Estadual, Recopa Sul-Americana e Mundial.
Praticamente desconhecido em seu próprio país, tem um currículo sem graça e um método de trabalho sem qualquer identificação com o clube da Gávea. Dessa forma, vai querer inventar a roda para mostrar trabalho. Não causaria surpresa alguma se barrasse Arrascaeta “por questões táticas”, e implicar com outros craques, como fez o incompetente Diego Martin Alonso Lopez com a seleção do Uruguai na Copa 2022. A pressão começará no próprio Estadual, e crescerá após a derrota na Recopa Sul-Americana, mas será impossível suportá-la.
Flamengo e suas escolhas desastradas
Impressionante a destreza dos cartolas do Flamengo para fazer escolhas desastradas. Não aprendem com os erros e com decepções. Se você não sabe, o Flamengo ficou de 22 de maio de 2021 a 19 de outubro de 2022, quase 17 meses, sem conquistar um título, durante as permanências lamentáveis de Renato Gaúcho e Paulo Souza. Fora o prejuízo financeiro. Só uma goleada acachapante de um dos rivais – Botafogo, Fluminense ou Vasco – poderá evitar o pior. Ou se as pessoas muito influentes na Gávea conseguirem interferir para impedir um novo e trágico período de trevas – que se aproxima com Vitor Pereira. A propósito, quem é Vitor Pereira? O que justifica a sua contratação?
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