Com uma carreira sólida, Felipe Melo chegou aos 40 anos como um dos líderes do elenco do Fluminense e com diversos títulos como jogador profissional. Quem acha que o zagueiro pensa na aposentadoria no momento, está enganado. Nesse sentido, o camisa 30 ainda almeja coroar sua história no futebol com o título que lhe falta, o do Mundial de Clubes, e atuar com o filho Davi Melo, que está nos juniores do Tricolor, nas próximas temporadas.

Nesta sexta-feira (22), o defensor terá mais uma oportunidade de buscar a taça tão sonhada, desta vez diante do poderoso Manchester City, às 15h (de Brasília), na Arábia Saudita. Durante a semifinal, quando o time estava em apuros com os contra-ataques do Al Ahly, Felipe deu um pique mesmo vindo de trás e alcançou Percy Tau, que já se armava para finalizar dentro da área.

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Felipe Melo, ao lado de Marcelo, é um dos pilares técnicos e de experiência do elenco do Fluminense – Foto: Lucas Merçon/Fluminense

Obsessão pela principal taça que falta

Quando defendia as cores do Palmeiras, o atleta conquistou duas Copas Libertadores consecutivas e teve a oportunidade de disputar o torneio. O Mundial de 2020 foi realizado no ano seguinte por causa da pandemia, mas o Alviverde não teve um bom desempenho ao ser derrotado pelo Tigres, do México, na semifinal. Na sequência, o Verdão levou a pior contra esse mesmo Al Ahly nos pênaltis, e o zagueiro desperdiçou sua cobrança.

Em 2021, o jogador voltou a erguer a taça da Libertadores com o Palmeiras ao derrotar o clube que o revelou, o Flamengo, por 2 a 1, em Montevidéu. Em fevereiro da temporada seguinte, os comandados de Abel Ferreira entraram em campo pelo Mundial, que também teve um atraso no calendário. Isso impossibilitou que o zagueiro pudesse jogar, visto que já tinha se transferido para o Fluminense.

Acreditar sempre, mas com humildade

Felipe Melo se tornou o jogador de linha mais velho da história a disputar o Mundial de Clubes. Com muita persistência e força de vontade, o defensor é um dos pilares do elenco tricolor. Além disso, sabe que a mescla entre os mais experientes e os jovens de Xerém é a base do ano mágico que o time tem vivido. Apesar do City ser o favorito, o zagueiro reitera que nunca deixará de acreditar que é possível voltar ao Rio de Janeiro com a taça mais importante da história do clube.

“Eu tenho alguns amigos bem próximos que dizem que eu tenho que contar todos os títulos. Se contar todos os títulos, são 33. Mas é claro que são títulos de muita expressão, outros de bem menos expressão. Contando os títulos de muita e pouca são 33 títulos. Eu estou contando também. É título, levantou taça, eu estou contando. O Mundial ainda falta. O Mundial não tenho”, disse o atleta ao portal ‘ge’, acrescentando:

“Já tive oportunidade de jogar uma vez. A segunda vez, achei que fosse jogar, infelizmente não tive a oportunidade. Graças a Deus, vim para o Fluminense e conseguimos ganhar essa tão sonhada taça da Libertadores. Agora estamos tendo a oportunidade de disputar esse título. Não é fácil. É muito difícil. Por fim, é ter o pezinho no chão, muita humildade, da mesma forma que foi na Libertadores”, concluiu.

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