A nova Liga dos Campeões da Europa está prestes a sair do papel. O projeto da Uefa será apresentado às 55 federações associadas à entidade nesta terça-feira (16) e tem como objetivo frear uma Superliga organizada pelos clubes.

A nova Champions passa por duas mudanças fundamentais: a ampliação de participantes de 32 para 36 e o aumento do número de partidas em 70%. Mais jogos significa, para os clubes, mais arrecadação com direitos televisivos e bilheteria (com o retorno do público aos estádios, claro). O pontapé inicial para a nova Liga dos Campeões seria em 2024, de acordo com o jornal “LʽÉquipe”.

Uefa sorteia grupos da Champions League
Caminho até a ʽOrelhudaʼ seria prolongado a partir de 2024 – Divulgação

A Uefa ainda não definiu os critérios para abraçar os novos quatro clubes. Neste contexto, as ligas dos grandes torneios podem emplacar mais um representante: cinco aos invés de quatro, como reza o modelo atual.

Segundo o jornal “Gazzetta Dello Sport”, a ideia seria dividir as 36 equipes, de acordo com o ranking continental. Os oito melhores na classificação geral de uma liga única garantiriam vaga nas oitavas de final. Os outros oito participantes do mata-mata seriam conhecidos entre o nono e o vigésimo quarto colocados, em um playoff entre eles. Os eliminados entrariam na Liga Europa.

E AS LIGAS NACIONAIS?

Na Europa, a nova Champions nasceria com mudanças nos calendários. A alteração resultará na possibilidade de a Uefa marcar algumas rodadas para o fim de semana, algo que se choca com os interesses das ligas nacionais. A outra solução seria encurtar os campeonatos domésticos para 18 equipes. Diante deste novo cenário, a Associação de Ligas Europeias já anunciou uma reunião em caráter de urgência para analisar o cenário.

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