A batalha já está declarada e em andamento. Um dia depois dos gigantes europeus lançarem a Superliga, o Comitê Executivo da Uefa aprovou o novo formato da Champions, que entra em vigor a partir de 2024. E com uma troca de lado em pleno front de guerra.

Até domingo, o presidente da Juventus, Andrea Agnelli, comandava a Associação Europeia de Clubes (ECA), órgão que atuou como braço direito da Uefa para elaborar a nova Champions. No fim de semana, o empresário abriu mão do cargo e de sua participação no próprio Comitê Executivo da entidade máxima da Europa para se juntar à turma dos rebeldes da Superliga.

“Não quero falar muito de Agnelli, mas foi quem mais me desiludiu, nunca vi pessoa que tenha mentido tantas vezes. Sábado à tarde, disse-me que eram apenas rumores. Que me ligaria daí a uma hora. Depois, desligou o telefone. A ganância é tremenda”, disparou o presidente da Uefa, Aleksander Ceferin.

As alterações já eram conhecidas pelo público. O número de equipes aumenta de 32 para 36, com os confrontos da fase inicial definidos mediante à posição no ranking continental, já que é impossível que todos se enfrentem. Na nova configuração, cada participante fará dez jogos, cinco em casa e cinco fora, de acordo com coeficientes de localização e qualidade.

Os oito melhores na classificação geral de uma liga única garantiriam vaga nas oitavas de final. Os outros oito participantes do mata-mata seriam conhecidos entre o nono e o vigésimo quarto colocados, em um playoff entre eles. Os eliminados entram na Liga Europa.

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