A Uefa quer público em todos os jogos da próxima Eurocopa, disputada a partir de junho, em 12 países diferentes. A entidade internacional está disposta a mudar as sedes, de acordo com a possibilidade do ingresso de torcedores nas praças esportivas do Velho Continente.

“Se uma cidade propuser os jogos de portas fechadas devido às restrições impostas pela pandemia de Covid-19, os encontros para aí previstos poderão ser transferidos para outras cidades com capacidade para receber os espetadores”, explicou um porta-voz da Uefa, em entrevista à Agência AFP.

Aleksander Ceferin, presidente da Uefa, já havia assegurado, no domingo, que a Eurocopa não será disputada com estádios vazios. A outra solução, segundo ele, seria diminuir o número de sedes.

Estádio Wembley representará a Inglaterra em uma das 12 sedes da Euro – Catherine Ivill /AFP

Para apressar a logística, a Uefa pediu para que os 12 países entreguem, até o dia 7 de abril, o panorama dos locais diante da pandemia. A entidade deve dar uma resposta até o dia 19 do mesmo mês.

Marcada, inicialmente, para 2020 e adiada por conta do avanço do novo coronavírus, a Eurocopa itinerante começa no dia 11 de junho e via até 11 de julho.

Inglaterra (Londres), Alemanha (Munique), Itália (Roma), Azerbaijão (Baku), Rússia (São Petersburgo), Romênia (Bucareste), Holanda (Amsterdã), Irlanda (Dublin), Espanha (Bilbao), Hungria (Budapeste), Escócia (Glasgow) e Dinamarca (Copenhague) são as sedes, por ora, confirmadas.

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