As atuações de Flamengo e Palmeiras no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil parecem ter deixado um abismo entre os dois principais times do país nos últimos anos. A vitória rubro-negra por 2 a 0, no Maracanã, foi pequena diante de um domínio tão avassalador, impondo ao adversário a quarta derrota nas últimas cinco partidas.

Comemoração do rubro-negro Pedro contrasta com decepção do goleiro palmeirense Weverton – Foto: Marcelo Cortes/CRF

O esquema do técnico Abel Ferreira foi um completo fracasso. A equipe paulista não só fez um jogo inofensivo no ataque, com duas finalizações (nenhuma no gol), como não conseguiu nem se defender com segurança, permitindo uma série de oportunidades ao time carioca – a primeira assim que a bola começou a rolar.

No Flamengo, ao contrário, os planos de Tite foram muito bem executados, com o time tendo o controle das ações durante todo o tempo. A lamentar as muitas chances de gol desperdiçadas, que poderiam já ter definido a classificação às quartas de final do torneio.

Vantagem expressiva

Ninguém duvida do potencial do Palmeiras, que, obviamente, pode inverter o resultado no Allianz Parque, como já o fez em outras situações. No entanto, a desvantagem de dois gols é muito expressiva. Ainda mais quando o adversário tem o melhor elenco do país e atravessa um momento tão favorável – lidera o Campeonato Brasileiro, com quatro pontos à frente do rival, mesmo com um jogo a menos.

Abel com cara de poucos amigos no jogo contra o Flamengo, no Maracanã – Foto: Cesar Greco/Palmeiras

O trabalho de Abel Ferreira é vencedor e merece todos os aplausos. Porém, Tite é um treinador muito experiente e habituado a partidas decisivas. No primeiro capítulo, o protagonismo foi todo do Flamengo, com o Palmeiras fazendo mera figuração em campo. Resta saber se a história terá um fim surpreendente na próxima quarta-feira.

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