Coluna do Betinho: Um ano em um dia, depois é o time do famigerado Nivaldo boca-mole

Luzes acesas, cheiro de Libertadores e campo lotado nos limites possíveis. Assim, o Mineirão terá um show no fim de semana e parte da arquibancada montou o palco atrás de um dos gols, o que reduzirá a capacidade de bilheteria no Gigante da Pampulha para a peleja entre Galo x Millonarios.
O cenário do embate será de um Atlético poderoso, por ter um time qualificado. Mas que precisará consolidar sua pujança em campo, na bola, sem tempo para procrastinar. Assim, vencer a equipe dos Millonarios é manter o ar de otimismo em Belo Horizonte.

Regularização das pendências com atletas

A Massa acostumou a jogar a “Liberta” e quer inaugurar sua nova casa com perspectivas de um futuro bom. Se no campo financeiro o clube tenta “afrouxar” o pescoço, sem futebol e gol tudo piora. O que paga o futebol é o futebol indo bem. Contudo, para manter a chama acesa de um 2023 inesquecível, a diretoria deverá acertar até o fim desta semana as pendências com direitos de imagem de atletas e um restante de décimo terceiro, esta é a promessa. Em campo, o time de Eduardo Coudet terá duas “provações”. A primeira será passar pelo ousado Millonarios. Se possível jogando bem e acelerando. A segunda será eliminar o Athletic da bela cidade de São João del Rei. O time deles têm o folclórico Sassá e o famigerado prefeito “Nivaldo boca-bamba”. Grande ingrediente de estímulo e nem precisará ir à farmácia.
De qualquer forma, com provocação do adversário ou com precaução e respeito, o Atlético terá uma atmosfera de Libertadores. Afinal, a Massa estará lotando o que puder e apoiando o time da listrada mais famosa do mundo. E num grito tão simples e profundo como as poesias de Mário Quintana que aplacam nossa agressiva vida mundana…
Galooooooo, Galooooooo, Galoooooooooooo, fiufiufiu
… Se alguém escutar este cântico na arquibancada e não se inspirar a pulsar, nem o estimulante do Nivaldo boca-mole vai ressuscitar, pague o “bicho” que quiser, “haja o que hajar”.
Um ano em um dia, depois é o time do famigerado Nivaldo. Guimarães Rosa, de 1908, como um Galo, de Cordisburgo, um abraço.
Enfim, alegria e um dedo de prosa, hoje tem Galo, Mário Quintana e Guimarães Rosa.
Galo, som, sol e sal é fundamental!

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