Vasco ainda deve pagamento ao Atlético-MG pela compra do volante Jair
Vasco ainda deve pagamento ao Atlético-MG pela compra do volante Jair - Foto: Daniel Ramalho/Vasco

O Vasco atrasou pagamentos referentes à compra de jogadores, enquanto aguarda o aporte financeiro da 777 Partners, que vem estreitando mais as relações. Aliás, estava previsto o repasse no valor de R$ 120 milhões por parte da empresa norte-americana ao Cruz-Maltino em 23 de setembro. No entanto, a operação ainda não aconteceu, o que provocou maior demora na quitação dos débitos. A expectativa, inclusive, é de que o dinheiro esteja em mãos até o fim do mês. Os salários atrasados também dependem disso para entrarem em dia.

Um dos clubes envolvidos na situação, por sinal, é o Atlético-MG. Em janeiro, o Galo iniciou uma negociação com o Gigante da Colina e vendeu o volante Jair, hoje reserva do técnico Ramón Díaz, por R$ 13 milhões. Os cariocas combinaram de pagar em quatro parcelas de US$ 657.894, mas, até o momento, só cumpriram com uma delas – a segunda teve seu prazo expirado em 25 de julho. Por isso, de acordo com o site “ge”, o Galo decidiu entrar na Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) da CBF, de olho em aumentar a cobrança.

Vasco ainda deve pagamento ao Atlético-MG pela compra do volante Jair – Foto: Daniel Ramalho/Vasco

Parcelas do acordo por Jair

  • US$ 657.894,73 em 25/3/2023 ✅
  • US$ 657.894,74 em 25/7/2023 (atrasada)
  • US$ 657.894,74 em 25/1/2024
  • US$ 657.894,74 em 25/4/2024

Por outro lado, equipes de fora do Brasil também aguardam o pagamento de dívidas. Duas delas, por exemplo, são o Nacional, do Uruguai, e o Atlético Tucumán, da Argentina, de quem o Vasco comprou o lateral-direito Puma Rodríguez e o zagueiro Manuel Capasso, respectivamente. Em função da falta de quitação, os uruguaios e os argentinos resolveram acionar o Cruz-Maltino na Fifa, há três meses, a fim de receber as quantias do acordo.

Vasco tem cláusula de proteção

Apesar da dor de cabeça pelo atraso nos pagamentos, os cariocas confiam na realização do aporte de R$ 120 milhões por parte da 777 até o fim de setembro. Afinal, caso a empresa norte-americana demore muito a repassar o montante, o próprio Gigante da Colina possui um dispositivo de proteção no contrato, de olho em se proteger do atraso de 30 dias da nova parcela do grupo investidor. A cláusula prevê que o clube associativo recupere composição societária proporcional nesse tipo de caso.

Primeiros aportes da 777

  • 2022: R$ 70 milhões (empréstimo) + R$ 120 milhões
  • 2023: R$ 120 milhões (atrasado)
  • 2024: R$ 270 milhões
  • 2025: R$ 120 milhões (último aporte)

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