Foto: Divulgação / Vasco
O Vasco segue avançando na luta para tentar a liberação do público em São Januário, que segue interditado nesse sentido há 76 dias. Com isso, o clube apresentou, nesta quarta-feira (6), na sede do Ministério Público, a proposta de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) ao procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, chefe do órgão, para tentar extinguir o processo.
No entanto, uma nova reunião para discutir, e provavelmente definir o assunto, será marcada para a próxima semana, segundo o portal ‘ge’. E as partes mostram otimismo no aval para a volta da torcida nos jogos do time.
O Cruz-Maltino pretende conseguir a liberação visando o confronto com o Coritiba, que está marcado para o dia 21 de setembro, pelo Campeonato Brasileiro. Enquanto isso, os comandados de Ramón Díaz irão atuar no Nilton Santos, no clássico contra o Fluminense, no dia 16, às 16h (de Brasília), pela próxima rodada da competição nacional.
“Vamos fazer um exame mais detalhado dessa proposta. Acreditamos que estamos avançando num sentido positivo para a celebração desse termo de compromisso”, disse Luciano Mattos, procurador-geral de Justiça do Rio.
Durante a reunião, no entanto, estiveram presentes o presidente Jorge Salgado e o vice Carlos Roberto Osório. Além disso, a CFO da SAF Kátia dos Santos, a diretora jurídica Gisele Cabrera, assim como outros advogados do clube também participaram da conversa.
Por outro lado, afinal, o próximo encontro também contará com a presença de representantes dos órgão envolvidos. Entre eles, portanto, estão a Polícia Militar, Polícia Civil, Defesa Civil, Prefeitura Municipal do Rio e Federação de Futebol do Estado do Rio.
Ao longo da semana, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, se pronunciou a favor da volta dos torcedores ao estádio. Em seu posicionamento, ela deixou claro que vai enviar um ofício à Procuradoria do Estado do Rio de Janeiro para demonstrar sua preocupação com a decisão da Justiça, que considerou danosa, sobretudo, à região.
Afinal, além da ministra, alguns políticos, influenciadores e artistas também se manifestaram a favor do retorno da torcida vascaína à Colina Histórica. O estádio está interditado desde o dia 22 de junho, quando houve tumultos no revés para o Goiás, pelo Campeonato Brasileiro. Uma das alegações da Justiça foi o da violência na comunidade da Barreira do Vasco, no entorno de São Januário, que na visão do clube e destas pessoas seria uma forma de discriminação com as pessoas do local.
• Aumento do número de catracas
• Aumento do espaço útil no acesso às catracas
• Reconhecimento facial nas catracas (inicialmente, apenas algumas estariam com o sistema funcionando)
• Ajuste na abertura dos portões para o sentido da saída
• Revisão dos procedimentos de revista nos acessos de público, incluindo terceirizados
• Manutenção do perímetro de segurança até o escoamento total do público do Estádio
• Produção de material educativo a ser transmitido no som/telão com orientações sobre comportamento em casos de emergência
• Aumento do número de câmeras no interior do estádio
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