Fernando Faria

Vasco na pressão por tempo e dinheiro

O Vasco precisa de urgentes soluções para encontrar o rumo no Campeonato Brasileiro. Com a chegada da SAF, o clube investiu em várias contratações já no começo da temporada e trouxe o técnico Mauricio Barbieri para comandar o trabalho no campo de jogo. E o começo foi até animador.

No Campeonato Carioca, o clube conseguiu resultados surpreendentes, vencendo clássicos diante de Botafogo e Flamengo e mostrando bom futebol. Foi às semifinais da competição e fez duelos equilibrados com o time rubro-negro, apesar da eliminação.

Após bom início, Vasco de Barbieri desandou – Foto: Daniel Ramalho/Vasco

O ponto fora da curva da reestruturação do clube e da equipe pareceu ter sido a precoce eliminação na Copa do Brasil para o ABC, em casa, nos pênaltis. Uma ducha de água fria na empolgação da torcida e da própria direção. Mas teria sido mesmo um ponto fora da curva, uma surpresa daquelas que só o futebol proporciona? Ou será que foi um alerta menosprezado?

Mas aí o Vasco, no Brasileiro…

Veio o Campeonato Brasileiro, o grande objetivo na temporada. Mas logo de cara a tabela reservava dois candidatos ao título: na estreia, em Belo Horizonte, vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-MG e, na segunda rodada, empate em 2 a 2 com o fortíssimo Palmeiras, no Maracanã. E, quando todos pensavam que o trabalho de Barbieri e de seus comandados iria deslanchar, ocorreu justamente o contrário.

As vitórias sumiram, as derrotas foram se avolumando, a comissão técnica parece que se perdeu e a torcida começou a protestar até mesmo de forma violenta, insulflada pela goleada de 4 a 1 para o Flamengo. Assim, todo o caminho pavimentado até então desmoronou. Mas a direção manteve a aposta em Barbieri e estes dez dias de folga com a data-Fifa serviram para baixar a poeira.

Na penúltima colocação na tabela, o velho fantasma do rebaixamento bate à porta e apavora os Cruz-Maltinos. Os resultados precisam vir rapidamente. Do contrário, a janela de julho será a única saída para salvar a temporada, com ou sem Barbieri. O difícil é saber se o tempo e o dinheiro serão suficientes.

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Carlos Alberto

Repórter, setorista da Seleção Brasileira, colunista e editor do Jornal dos Sports entre 1998 e 2000. Editor, colunista e editor executivo do LANCE! de 2000 a 2020, Editor-chefe do Jogada 10 desde 2020. É formado pela Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha-RJ) e participou de coberturas de 6 Copas do Mundo (4 como enviado, 1 como chefe de reportagem 1 como editor-chefe), 2 Copas Américas, 1 Eurocopa, 2 Mundias de Clubes, 1 Olimpíada e 6 Champions League.

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