O Vasco realizou, no sábado (12), uma exposição em homenagem aos 100 anos dos “Camisas Negras”. O time histórico que, aliás, conquistou o primeiro título carioca do clube, no dia 12 de agosto de 1923. Com uniforme preto, a equipe daquele ano teve desempenho bastante acima da média: foram 11 vitórias, dois empates e apenas uma derrota em 14 partidas.
Por sinal, a data está a apenas nove dias do aniversário do Cruz-Maltino, que completa 125 anos de fundação na próxima segunda-feira (21). A VascoTV divulgou um vídeo especial mostrando como foi o evento.
O esquadrão vascaíno de um século atrás também teve ampla relevância social. Afinal, além do cenário esportivo, o objetivo era combater a discriminação racial e lutar pela inclusão de homens negros e pobres, que compunham a maioria do elenco à época. Inclusive, por conta deste ato, o clube foi excluído das competições e só retornou através da “Resposta Histórica”, essencial para mudar de vez o futebol
A formação em 1923 tinha Nélson, Leitão, Mingote; Nicolino, Claudionor, Artur; Paschoal, Torterolli, Arlindo, Cecy e Negrito. Vários destes defenderam a Seleção Brasileira, inclusive na Copa do Mundo de 1930.
Bisneto de Paschoal, Leonardo Cinelli, que esteve em São Januário acompanhando a homenagem, comentou sobre a importância da solenidade que celebra a memória de heróis do Vasco.
“Para mim, é muito gratificante porque eu cresci vendo meu avô, principalmente, falando da história do pai dele. Meu avô sempre fez questão de mostrar esse amor que minha família teve pelo clube. O meu bisavô viveu a vida inteira para o Vasco e faleceu com 87 anos, mas vivenciou esse tempo todo dentro do clube”, disse, em declaração à Vasco TV. Juliana Cinelli, outra bisneta do ex-atacante, reforçou a ideia da possibilidades de as mulheres fazerem parte do esporte, passada de geração à geração em sua família.
“Eu sempre ouvia muitas histórias do meu avô, algo que me incentivava muito. Tudo que eu sei sobre futebol foi ele que me ensinou. Uma mulher gostando de futebol é muito complicado, porém meu avô sempre me mostrou que as mulheres podem sim, ir ao estádio e torcer. Então, é muito importante para mim também”, afirmou ela.
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