O Vasco apresentou um pedido de Termo de Ajuste de Conduta (TAC) ao procurador-geral de Justiça do Rio, Luciano Mattos, para tentar liberar São Januário. O estádio ainda segue com interdição em vigor e, portanto, não pode receber a presença de público em jogos. Aliás, a diretoria da SAF marcou uma reunião decisiva entre o chefe do Ministério Público e representantes do clube, nesta quarta-feira (6).

O Cruz-Maltino, por sinal, está em contato frequente com a Procuradoria-Geral de Justiça e mantém otimismo em relação a um desfecho positivo. A expectativa, internamente, é de que o time possa mandar o duelo contra o Coritiba, no dia 19 de setembro, na Colina Histórica, tendo o apoio das arquibancadas. Até porque a partida é um confronto direto na luta para sair da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.

Por outro lado, o Vasco não está sozinho na briga para liberar São Januário. Afinal, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, fez questão de se pronunciar e endossar a causa pelo retorno da torcida ao estádio. Além disso, também declarou que vai enviar ofício à Procuradoria do Estado do Rio de Janeiro, destacando a preocupação com a decisão da Justiça de manter a interdição.

Por sua vez, outros políticos, influenciadores e artistas também vem se manifestando a favor do fim da punição, que caminha para completar três meses. A alegação principal é de discriminação com a comunida Barreira do Vasco, que fica no entorno dee São Januário e foi um dos pontos críticos do relatório do juiz Marcelo Rubiali logo após os tumultos na derrota para o Goiás, em junho.

Vasco se mantém otimista em liberar São Januário – Foto: Daniel Ramalho/Vasco

VASCO X FLUMINENSE NO NILTON SANTOS

Em meio à indefinição, o Cruz-Maltino solicitou à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a mudança do local do clássico diante do Fluminense. Portanto, a bola vai rolar no dia 16, às 16h, no Nilton Santos, com aval do Botafogo. Por conta do regulamento e prazo estipulado pela entidade, o clube informou que não havia mais a possibilidade de transferir a partida para fora do Rio.

O Kleber Andrade, em Cariacica, no Espírito Santo, e o Mané Garrincha, em Brasília, surgiam como alternativas.

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