O Jogada10 pediu para quatro de seus especialistas um comentário sobre a contratação do técnico Fernando Diniz pelo Vasco. O anúncio foi feito na tarde desta quinta-feira (8).
Vamos a eles!
Flávio Almeida (editor do J10)
Fernando Diniz é uma aposta muito arriscada da diretoria do Vasco. Não me parece ser o perfil ideal para trazer o time de volta à Série A. A curto prazo, os trabalhos de Diniz não mostram resultados práticos, que costumam aparecer depois de alguns meses. A não ser que o Vasco já tenha dado o ano de 2021 como perdido e esteja com a cabeça em 2022. Além disso, o último trabalho dele, no Santos, não foi digno de relevância.
Leonardo Pereira (editor do J10)
Pelos quatro trabalhos feitos por Diniz na Série A, fica claro que ele não é um treinador de ponta. Conseguiu muita mídia por apresentar ideias novas, mas só isso não basta. Faltam resultados convincentes. Não sei se Diniz é o nome ideal até por conta da grave crise vascaína. O que o clube precisa é de um profissional que tenha experiência em Série B e não é este o caso. A curto prazo é difícil ver o Diniz fazer uma revolução nesse time.
Lucas Pedrosa (colunista do J10)
O Fernando Diniz é uma faca de dois gumes. Pelo que pude conversar com pessoas que trabalharam com o treinador, é um cara extremamente exigente no sentido físico e psicológico. Tenta tirar o máximo de cada jogador, mas, até por ter esse nível de cobrança e um temperamento forte, acaba causando também o efeito reverso em alguns atletas. Entendi que a contratação do treinador só vai funcionar se ele conseguir fazer com que os jogadores comprem a ideia e o modelo de jogo dele rapidamente. Caso contrário, o que está ruim vai ficar ainda pior.
Felipe David Rocha (colunista do J10)
Se a contratação fosse para o início da Série B, até poderia dar certo porque Diniz trabalharia com garotos da base que jogavam com posse de bola no sub-20. Mas a 15 rodadas do fim e com os cascudos Castan jogando em linha alta, e Romulo e Marquinhos Gabriel pressionando no meio, vejo como um grande tiro no pé de Alexandre Pássaro, o responsável pela chegada do novo comandante. A não ser que já faça parte do planejamento para a Série B-2022. Além disso, se o elenco não comprar a ideia do treinador, o fracasso é certo.
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