Embora tenha marcado maior presença no campo ofensivo e finalizado mais do que o CSA na derrota por 3 a 1 em São Januário, na sexta-feira (30), o Vasco não repetiu a intensidade dos demais jogos sob o comando de Fernando Diniz. Outro fator preocupante foi a vulnerabilidade defensiva diante dos alagoanos. Para o duelo da próxima quinta (4), contra o Guarani, o time da Colina terá o desafio de evitar faltas, mas sem abrir mão da agressividade na marcação.

Marquinhos Gabriel falhou em marcação no lance do segundo gol do CSA – Rafael Ribeiro / Vasco

O segundo gol do CSA deixou claro a dispersão e a passividade da retaguarda cruz-maltina. Ricardo Graça, Leandro Castan e Marquinhos Gabriel estavam próximos de desarmar um jogador caído. Porém, na conclusão do lance, Dellatorre, desmarcado, recebeu o passe em condição legal e, de cara para o goleiro Lucão, mandou para a rede.

Com chances reduzidas de acesso, o Cruz-Maltino terá uma dura sequência nas seis rodadas finais da Série B. E a lista extensa de pendurados para o próximo desafio, no Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas, é um fator preocupante. Vanderlei, Leandro Castan, Riquelme, Bruno Gomes, Gabriel Pec e Germán Cano, assim como o técnico Fernando Diniz. Todos com dois cartões amarelos.

“A nossa missão ficou mais difícil, mas temos que fazer o difícil acontecer. Precisamos melhorar, já que não teremos mais a chance de oscilar no campeonato. Faltam seis jogos e, em cada um deles, o time vai ter chances de vencer. Vamos buscar a vitória em todos eles para não ficarmos dependendo de nada”, afirmou Diniz, após a derrota para os alagoanos.

Com 47 pontos, o Vasco ocupa a oitava colocação, a seis pontos do G4. Além do Bugre, os cariocas ainda enfrentam até o fim do campeonato: Vila Nova e Londrina (fora de casa), e Botafogo, Vitória e Remo (em São Januário).

Siga o Jogada10 nas redes sociais: TwitterInstagram e Facebook.

Comentários