Em seu pior momento na Série B e ainda sem treinador desde a demissão de Maurício Sousa, o Vasco encara o CRB, nesta quinta-feira (27), em São Januário. Contudo, o experiente Nenê pediu que a equipe recupere o “DNA de competitividade” para dar a volta por cima e recuperar a vice-liderança. O jogador de 41 anos foi escolhido para conceder entrevista coletiva, nesta quarta-feira (27), véspera da partida.

Nenê  durante entrevista coletiva no CT Moacyr Barbosa – Daniel Ramalho/CRVG

“A culpa não é do Maurício, somos todos nós. Ele tentou complementar o que já estava sendo bom, a gente ia ficar bacana com essa complementação, ele é um cara muito inteligente, com uma ideia de jogo muito boa. Com a nossa identidade de competitividade, com o DNA de não desistir, de dar a vida. Faltou um pouquinho de juntar as duas coisas. Não foi uma coisa consciente, foi inconsciente. Acabou que, nos jogos, a gente focou mais nisso e acabamos, por culpa nossa, esquecendo… Não esquecendo, mas relaxando um pouco com nosso DNA, que era o que estava fazendo a diferença”, disse Nenê.

Protestos da torcida

O Vasco tem apenas uma vitória nos últimos seis jogos na Série B e vem de uma derrota para o lanterna Vila Nova. Com isso, Nenê fez um apelo aos torcedores e comentou sobre os protestos da torcida no empate em 1 a 1 com o Ituano, na última partida da equipe em São Januário.

“Eu entendo a torcida, ainda bem que você tocou nesse assunto, porque eu quero fazer um pedido para eles. O nosso torcedor, principalmente em São Januário, é nossa maior força. Por vezes, não temos noção da força que eles têm e, por vezes, eles também não têm noção da força que têm. Eles são muito fortes e importantes para a gente, são vitais. Às vezes o cara vai errar… vamos falar do Pec. Ele não vai errar se não tentar. Ele tem personalidade, tenta, está ali, continua. Os torcedores sempre nos apoiam do início ao fim, mas acho que tem que voltar essa coisa de: ‘Erraram e tal, mas vambora, vamos continuar'”, explicou o camisa 10.

Experiência de Nenê coloca o meio-campista como um dos líderes da equipe – Daniel Ramalho/CRVG

“Quem sou eu para falar o que a torcida tem que fazer ou não. Eles têm todo direito de não gostar da nossa atuação, do resultado. Mas durante o jogo, principalmente no primeiro tempo… Às vezes acontece de tomar um gol. Eles realmente são vitais para a gente, mas podem dar essa força a mais, essa motivação. Se eles continuarem nos apoiando, vai ser uma motivação ainda maior, principalmente para os nossos jovens, que também amam o Vasco como a gente ama, como eu amo. Acontece de errar, ainda temos bastante coisa para melhorar. Falando do Pec, ele é um menino que ouve muito, que tenta o tempo inteiro que quer fazer as coisas em prol do Vasco, deixar o torcedor feliz. A gente está protegendo a hora que dá, mas se a torcida puder ajudar a gente quando necessitar, para dar essa motivação a mais”, completou.

Siga o Jogada10 nas redes sociais: TwitterInstagram e Facebook.

Comentários