A Força Jovem Vasco já conta os dias para voltar aos estádios de futebol. Em reunião realizada na última quarta-feira, representantes das organizadas, da ALERJ (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) e Ministério Público do Rio congelaram a suspensão das torcidas por 60 dias. O retorno, no entanto, depende do cumprimento de algumas condições acordadas. Em entrevista ao Jornal O Dia, o o presidente da FJV, Fabiano de Sousa Marques, conhecido como Fabinho, prometeu uma nova era de ‘paz nos estádios.

“Nós enviamos os documentos que foram pedidos ao MP. Estamos trabalhando junto com as autoridades (MP e BEPE), com o judiciário e com o Vasco da Gama. A expectativa é grande, pois são quase 10 anos punidos desde Joinville. É com grande prazer que recebemos esta notícia. Agradecemos a todos os deputados, a ANATORG e ao clube por ter acreditado na nossa mudança de conduta. Sabemos que para a torcida voltar é necessário reeducar os nossos membros. Violência não cabe mais. Agora é paz nos estádios e muita festa.”, disse Fabiano.

Segundo Fabinho, a FJV já enviou a documentação necessária às autoridades para retornar às arquibancadas no próximo do Vasco. O Cruz-Maltino enfrenta o Novorizontino, sábado, em São Januário. O retorno, entretanto, depende da análise da documentação pelas autoridades. A liberação no próximo final de semana, porém, vai ser parcial. Desse modo, a ideia é liberar somente faixas com os nomes das organizadas, no primeiro momento.

Deputado explica retorno da Força Jovem Vasco e outras organizadas

O deputado estadual Carlos Minc, um dos autores da nova lei que anistia as organizadas, explicou como se dará o retorno gradual.
“A expectativa é que já neste fim de semana as torcidas voltem com suas faixas, depois com a camisa e em seguida com suas bandas. Essa nova lei diz que a punição é em cima da pessoa física, o torcedor, e não da pessoa jurídica, no caso a torcida ou clubes. Clubes e torcidas ficam, portanto, obrigados a identificar e afastar os agressores.Além disso, uma nova versão da lei será alvo de debate nos próximos 60 dias.  A lei aprovada incorporou coisas de última hora que o MP pediu para colocar”, explicou Minc.

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