O cenário se repete sem cessar: cruzamento na área, falha na marcação e gol do adversário. No empate com o Cruzeiro em São Januário, mais uma vez a dura realidade bateu às portas do Vasco. E nos acréscimos. Os erros na bola aérea  têm sido cruciais para a campanha abaixo da expectativa nesta Série B.

Contra o Avaí, bola aérea causou estrago ao Vasco – André Palma Ribeiro/Avaí F. C.

Nos 46 jogos disputados pelo Cruz-Maltino até agora nesta temporada, nada menos do que 54 gols sofridos, o que eleva a média para mais de um por duelo. Destes, 24 surgiram de jogadas de bola aérea, o que corresponde a 45% do total. Os números evidenciam a fragilidade da retaguarda vascaina, que leva praticamente um gol de cruzamento a cada duas partidas.

O empate cruzeirense originado da cobrança de escanteio aos 49 minutos foi uma repetição, inclusive, do confronto do primeiro turno, quando a Raposa triunfou por 2 a 1, de virada, no Mineirão. Naquela ocasiao, o volante Matheus Barbosa mandou para a rede do goleiro Lucão ao completar após desvio na primeiro trave.

Um problema que se tornou crônico na temporada e que Marcelo Cabo, desde o Campeonato Carioca, passando por Lisca e chegando a Fernando Diniz, com 14 jogos restantes na Série B, não conseguiram resolver. O pouco tempo que o atual comandante tem para acertar os erros é um fator a ser considerado na difícil missão de devolver o Vasco à elite do futebol brasileiro.

Na Segundona, a equipe de São Januário levou até o momento 29 gols em 25 rodadas, 11 deles na bola aérea, sendo cinco com origem em cobranças de escanteio. Com quase 50% dos gols sofridos neste tipo de jogada, o torcedor perde a confiança em uma reação improvável de um time previsível, principalmente pelo alto.

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