Nesta quinta-feira (2/6), antes do jogo contra o Grêmio, em São Januário, o Vasco homenageou 11 personalidades com a Medalha Pai Santana, uma honraria que o clube destina a personalidades negras que lutam contra o racismo. Entre eles estava o treinador do Grêmio, Roger Machado, um dos raros treinadores negros que comandam clubes relevantes no Brasil.

Vasco homenageou 13 celebridades negras que lutam contra a discriminação – Reprodução

“Agradeço a homenagem. Estou feliz com a honraria. Esses momentos são importantes para falarmos sobre o racismo e qualquer tipo de discriminação que ocorrem nos estádios e no futebol. Silenciar não é a melhor solução. É preciso debater esses assuntos de forma aberta” disse Roger Machado.

Os outros homenageados foram o ex-goleiro Aranha; os cantores Emicida, Mano Brown e Kleber Lucas; o diretor do Observatório da Discriminação Racial no Futebol, Marcelo Carvalho (que não pode comparecer); Celso Athayde (sociólogo), Taís Araújo (atriz), Flávia  Oliveira (jornalista), Fatou Ndiaye (estudante), José Nilton Junior (professor de história), Rafael Santos (psicólogo) e Fred David.

Pai Santana

A medalha leva o nome de Pai Santana, um ícone da história do Vasco. Ele foi massagista do clube por décadas, idolatrado pela torcida vascaína, respeitado por todos os rivais e muito folclórico pelas suas “mandingas” a favor do clube, incluindo o “Ritual” em todos os jogos do Vasco, uma oração com bandeira vascaína.

Mineiro de Andrelândia, Eduardo Sant’ana nasceu em 26/7/1934 e morreu em 1/11/2011. Teve a sua vida ligada ao Vasco. Foi tricampeão carioca de boxe (médio ligeiro), depois tornou-se massagista. foi o Rei Congo no carnaval carioca por vários anos.

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