O Vasco foi até a Argentina. E adivinha quem fez gol para o Cruz-Maltino? E com um toque só na bola? Um argentino, claro. Ele mesmo, Germán Cano. No fim, empate diante do Defensa y Justicia por 1 a 1, pelo jogo de ida das oitavas de final.
Para o time da Colina subir de produção no Brasileirão e seguir na Copa Sul-Americana é necessário mais criatividade no meio de campo para que a bola chegue mais vezes ao artilheiro do toque único. Afinal, ele tem sido realmente a única salvação de um time cheio de limitações, e que, como tantos no momento, sofre com a pandemia do novo coronavírus.
Aliás, que belo gol de Cano, de primeira, sem deixar a bola cair, um voleio matador. Fez lembrar os bons tempos de glórias vascaínas onde o ataque não deixava a desejar.
No final do segundo tempo, o Defensa y Justicia começou a atacar incessantemente e dominar a partida. O time tentou segurar a vitória, mas levou o empate. Aí foi aquele “Deus nos acuda” para segurar o empate. E conseguiu. Gol fora de casa e a vantagem do 0 a 0. Um facilitador para um time que tem no contra-ataque sua principal arma. Assim foi como saiu o gol contra o forte São Paulo, no último domingo (22).
O goleiro Lucão mostra que é muro, sólido, com postura, seriedade e regularidade.
E, por falar em regularidade, apesar de Cano, que teve duas chances e fez um gol, a defesa vascaína está mantendo a constância em sempre ter alguma falha que resulta em gol adversário.
Essa cozinha tem que ser arrumada.
O Bacalhau à Sá está no forno, mas ainda falta muito tempero.
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