O zagueiro Miranda, do Vasco, foi flagrado em exame de doping realizado pela Conmebol. O resultado acusou o uso da substância Canrenona, um diurético proibido pelos regulamentos antidopagem.

Miranda em ação contra o Defensa y Justicia em São Januário, pela Sul-Americana – Bruna Prado/AFP

Vasco e CBF foram devidamente notificados, e uma audiência preliminar por videoconferência foi marcada pela Conmebol com o jogador para esta terça-feira (7).

A última vez em que o Cruz-Maltino entrou em campo por um torneio continental foi em dezembro de 2020, pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana. A Conmebol, no entanto, tem realizado testes fora de competição.

O zagueiro de 21 anos, que tem sido titular sob o comando de Lisca, atuou no empate com o Brasil-RS, na última sexta-feira (3). Ele está com a delegação vascaína em Florianópolis para a partida desta segunda, às 20h, contra o Avaí, pela 23ª rodada da Série B do Brasileiro.

Em nota, o Vasco informou que “já tinha conhecimento do fato desde junho” e que Miranda “garantiu que não ingeriu a substância diurética”:

“O clube, portanto, confia na palavra de Miranda e continuará dando todo suporte ao mesmo durante o processo, acompanhando de perto, inclusive, sua defesa”.

O Vasco citou ainda que “manteve o assunto em sigilo, como deveria ser, visando preservar o atleta”:

“O clube lamenta o vazamento da informação confidencial pela Ferj, que publicou a notificação em seu site oficial, tornando-a pública”.

Por fim, no que diz respeito à  liberação para que o zagueiro permaneça jogando, a diretoria ceuz-maltina explicou “que nenhum comunicado de suspensão preventiva foi feito por parte da Conmebol e Miranda segue em condições normais de jogo”.

Por não ter sido suspenso previamente,  Miranda tem condições legais de defender o Vasco na noite nesta segunda, no jogo contra o Avaí.

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