Futebol Internacional

Veja a emocionante homenagem do Real Madrid a um de seus heróis

Neste sábado (25/2) antes do dérbi de Madri entre Real e Atlético, no Santiago Bernabéu, ocorreu uma emocionante homenagem a Amancio Amaro, um dos maiores ídolos da história do Real Madrid. Nas arquibancadas, um imenso bandeirão do ex-atacante, lembrando que o jogador que durante 60 anos viveu no clube, como atleta, treinador, dirigente e torcedor, é um herói. Em seguida, todo o elenco e staff posaram, com as muitas taças que Amancio Amaro ganhou pelo clube. E, no fim, durante não apenas um minuto, mas três, uma música clássica foi entoada por músicos, diante de um estádio em silêncio, para, em seguida, todos aplaudirem muito.

Um quarteto de cordas toca em homenagem a Amaro Amancio, astro do real, que morreu nesta semana aos 83 anos. Celebração ocorreu antes de Real Madrid x Atlético – Víctor Carretero/Real Madrid

Amancio Amaro, apesar de pouco conhecido pelos torcedores fora da Espanha na atualidade, é um dos gigantes do futebol europeu. Nascido em La Coruña em 17/ 10/1939, morreu no último dia 21 de fevereiro. É considerado pela Fifa o 47º maior jogador do século 20 e um dos cinco maiores ídolos da história do Real.

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Raio X de Amancio Amaro, ídolo do Real Madrid

O atacante (ponta direita) era conhecido como El Brujo (o bruxo), pela sua capacidade de criar jogadas fantásticas. Ao lado de Paco Gento e Di Stéfano, foi um dos grandes astros do Real Madrid nos anos 60. Amancio defendeu o La Coruña de 1958 a 1962. Foi contratado a peso de ouro (na época) exatamente para ser o sucessor de Di Stéfano. E cumpriu bem o seu papel. Segui no Real até 1976, quando encerrou a carreira, marcando 155 gols em 471 jogos. No total, ganhou nove campeonatos espanhóis, três Copas do Rei e a Champions em 1965-66.

Amancio é um dos gigantes da história do Real Madrid – Arte Jogada10

Passagem pela seleção

Também defendeu a seleção da Espanha entre 1962 e 1974. Assim, fez 11 gols em 47 jogos. Além disso, foi um dos destaques da primeira conquista importante da seleção, a Euro de 1964. Depois que encerrou a carreira, foi treinador e dirigente do Real, seguindo ligado ao clube até o fim da vida.

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Carlos Alberto

Repórter, setorista da Seleção Brasileira, colunista e editor do Jornal dos Sports entre 1998 e 2000. Editor, colunista e editor executivo do LANCE! de 2000 a 2020, Editor-chefe do Jogada 10 desde 2020. É formado pela Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha-RJ) e participou de coberturas de 6 Copas do Mundo (4 como enviado, 1 como chefe de reportagem 1 como editor-chefe), 2 Copas Américas, 1 Eurocopa, 2 Mundias de Clubes, 1 Olimpíada e 6 Champions League.