Seleção Brasileira

Veja as declarações de Messi e de Scaloni sobre o imbróglio de Brasil x Argentina

A delegação da Argentina deixou a Arena do Corinthians, rumo ao hotel onde está hospedada, às 18h51 –  quase duas horas depois de ter saído do gramado, aos cinco minutos do primeiro tempo do jogo com o Brasil. A partida, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, foi suspensa depois que agentes da Polícia Federal e da Anvisa entraram em campo para pedir a retirada imediata dos jogadores que deram informações falsas no formulário sanitário de entrada no país: Emiliano Martínez, Buendía, Cristian Romero e Lo Celso.

Messi reclama do procedimento da Anvisa. ‘Estamos no Brasil há três dias e esperam começar a partida?’ – Andre Penner

Estes jogadores, segundo a Anvisa, seriam autuados, multados e deportados. Afinal, não cumpriram os procedimentos para estrangeiros que desembarcam no Brasil após passar por países que exigem medidas de restrição contra a Covid. Os quatro jogam em clubes da Inglaterra, uma das nações desta lista. Eles estiveram em solo britânico nos últimos 14 dias e, por isso, deveriam fazer quarentena ao ingressarem no Brasil. Mas acabaram indo para a Neo Química Arena: três deles entraram em campo e um ficou no banco de reservas.

A AFA – Associação do Futebol Argentino – criticou a ação da agência brasileira. E ainda no estádio, vários membros do grupo argentino comentaram sobre a situação. Messi foi um deles:

“Faz três dias que estamos aqui. Esperaram começar a partida. Por que não avisaram antes? Por que não foram ao hotel? O mundo está vendo tudo isso”.

A Anvisa, porém, afirmou que os agentes estiveram no hotel, avisaram sobre a necessidade da quarentena e só decidiram ir ao estádio quando perceberam que a ordem não foi cumprida.

Já o treinador Lionel Scaloni  disse que não foi informado sobre a restrição:

“O que aconteceu me deixa muito triste. Deveria ter sido uma festa para todos com o que há de melhor no mundo, e acaba assim. Como treinador, tenho de defender os meus jogadores: dizem que querem deportá-los, não posso permitir. Em nenhum momento fomos avisados ​​de que eles não poderiam jogar. O delegado da Conmebol me disse para ir ao vestiário e eu fui. Queríamos jogar, assim como os jogadores brasileiros.”

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Carlos Alberto

Repórter, setorista da Seleção Brasileira, colunista e editor do Jornal dos Sports entre 1998 e 2000. Editor, colunista e editor executivo do LANCE! de 2000 a 2020, Editor-chefe do Jogada 10 desde 2020. É formado pela Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha-RJ) e participou de coberturas de 6 Copas do Mundo (4 como enviado, 1 como chefe de reportagem 1 como editor-chefe), 2 Copas Américas, 1 Eurocopa, 2 Mundias de Clubes, 1 Olimpíada e 6 Champions League.

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