Com a demissão de Vítor Pereira, oficializada na manhã desta terça-feira (11), o Flamengo acumula, desde 2020, quatro demissões de treinadores. Assim, com a quebra dos contratos, o clube carioca vem sofrendo com as multas rescisórias. Somando os valores de Domènec Torrent, Rogério Ceni, Paulo Sousa e Vítor Pereira, o Mais Querido desembolou R$ 37 milhões.
O primeiro técnico desse grupo foi o espanhol Domènec Torrent, contratado para substituir Jorge Jesus em 2020. Em quatro meses de trabalho, o ex-auxiliar de Pep Guardiola dirigiu o Rubro-Negro em 26 jogos, com 15 vitórias, cinco empates e seis derrotas. Deixando a desejar, Doménec foi demitido em novembro de 2020, e recebeu R$ 11,4 milhões do clube carioca.
Com a saída de Doménec, o Flamengo foi atrás de Rogério Ceni, que estava no Fortaleza. Em resumo, o trabalho do atual técnico do São Paulo no time carioca foi bom, com a conquista do título brasileiro de 2020. Além disso, Rogério conquistou também a Supercopa de 2021, contra o Palmeiras. Para demiti-lo, o Flamengo arcou com R$ 3 milhões.
Paulo Sousa
Após rescindir com a seleção da Polônia para acertar com o Rubro-Negro, o técnico português Paulo Sousa deixou o futebol brasileiro com muita bronca dos torcedores rubro-negros. Em 32 jogos, foram 19 vitórias, seis empates e sete derrotas. No entanto, apesar dos resultados, os desempenhos do Mais Querido com o treinador foram de baixa qualidade. Para demitir Paulo Sousa, o Flamengo pagou R$ 7,7 milhões.
Por fim, a saída de Vítor Pereira será a mais salgada para o Flamengo. Contratado para dirigir o Mais Querido no Mundial de Clubes, Recopa Sul-Americana, Supercopa do Brasil e Carioca, o português acumulou decepções e muitas cobranças da torcida. Em 20 jogos, foram 10 vitórias, dois empates e oito derrotas. Para que demitisse o VP, a diretoria do Flamengo topou em pagar cerca de R$ 15 milhões previstos em contrato.
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