A venda do Chelsea para um novo acionista deve ser concluída até abril, informa a “Sky Sports” nesta segunda-feira (28). Segundo a emissora, os interessados têm até o próximo dia 11 para apresentar as propostas finais. As ofertas serão apreciadas pelo governo britânico e pela Premier League até o dia 18 do próximo mês.

A liga inglesa já informou que pretende avaliar os lances o mais rápido possível em, no máximo, até dez dias. Já as autoridades do Reino Unido precisam conferir uma licença de permissão de venda ao comprador.

O imponente e tradicional Stamford Bridge, a casa dos Blues – Shaun Botterill/Getty Images

Todd Boehly (norte-americano dono dos LA Dodgers), Martin Broughton (empresário britânico e antigo CEO da British Airways e do Liverpool), a família Ricketts (dona dos Chicago Cubs) e Stephen Pagliuca (norte-americano dono dos Boston Celtics e da Atalanta) são os principais candidatos a comandar o Chelsea, clube que está nas mãos do magnata russo Roman Abramovich há 19 anos. Turcos e portugueses correm por fora.

Quem arrematar os Blues terá de fazer um aporte de 1,2 bilhão de euros (R$ 6,2 bi) para o clube. O restante do valor depositado para a compra será dividido para a equipe, estádio e outras áreas. O Raine Group, dos Estados Unidos, é responsável por conduzir o processo e terá direito a 1,5% do valor da operação.

Ligado ao governo de Moscou, Abramovich comprou o Chelsea, em 2003, por 140 milhões de libras (US$ 182,5 milhões – o equivalente hoje a R$ 927 milhões). Desde então, o clube londrino conquistou cinco títulos da Premier League, cinco Copas da Inglaterra e duas taças da Liga dos Campeões.

No mês passado, em razão da invasão russa à Ucrânia, Abramovich anunciou que os Blues estavam à venda. Recentemente, ele também foi destituído da diretoria do clube londrino pelo conselho da Premier League. O magnata deixou o futebol para participar das negociações do cessar-fogo. Nesta segunda, foi noticiado que ele estaria com sintomas de envenenamento.

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