Revoltado com a arbitragem na derrota de 2 a 1 para o Flamengo, neste domingo (21), no Maracanã, o vice-presidente de futebol do Inter, João Patrício Hermann, prometeu ir à CBF para cobrar medidas mais drásticas e disse que seu clube foi roubado. Sua maior crítica era sobre a expulsão de Rodinei, logo no início do segundo tempo, depois de uma dividida forte com o lateral-esquerdo Filipe Luís.
“Quem estava aqui no estádio viu uma das maiores vergonhas dos últimos tempos. O Inter foi surrupiado. O árbitro mudou o critério que estava adotando nos últimos jogos. Está rolando na internet. É uma vergonha. Os jogadores do Flamengo disseram aos nossos. O Filipe Luís disse que não era para vermelho. Amanhã vamos à CBF. Ficaremos mais atentos ainda. Tivemos um sinal muito grande contra o Vasco. O presidente chamou atenção do público e hoje fomos prejudicados de uma forma absurda”, afirmou o dirigente em entrevista coletiva após a partida.
Hermann disse que os dirigentes do Flamengo que estavam na arquibancada do estádio pressionaram a arbitragem e ainda acusou o presidente rubro-negro, Rodolfo Landim, de não cumprir um acordo previamente fechado entre os clubes.
“Nossos jogadores foram guerreiros, muito corajosos. O desespero de ver os dirigentes do Flamengo praticamente invadindo o campo, do treinador, da comissão. Tentando manipular o VAR. É uma vergonha. O Flamengo não precisa deste tipo de atitude. Colocaram mais de cinquenta pessoas atrás do banco, nos colocaram lá no fundo. O Landim foi bem claro e mentiu para mim. É esse o ambiente”, disse Hermann.
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