Victor Sá entrou para o ‘hall’ de jogadores do Botafogo com mais de 50 jogos com a camisa alvinegra. Pode até parecer pouco, mas na verdade representa a nova era no clube. Afinal, nove atletas do elenco já estão acima desta marca. E a tendência é aumentar bem mais, porque cerca de 80% dos reforços desde a criação da SAF tem contrato de dois a cinco anos.

Destaque do time na sequência invicta de 15 partidas, interrompida no último domingo, Sá recebeu uma camisa comemorativa das mãos do diretor de futebol, André Mazzuco, festejou o número e ressaltou, ao Jogada10, que já o tinha alcançado em outros clubes.

“Fico muito feliz por poder alcançar essa marca de 50 jogos com a camisa do Botafogo. É bom alcançar marcas assim, porque mostra que estamos entrando na história do clube. Já havia chegado a essa marca pelo Kapfenberger, Lask (ambos da Áustria) e Wolfsburg (Alemanha)”, disse o atacante, de 29 anos e autor de seis gols desde que foi contratado (quatro deles nesta temporada).

 

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Os outros jogadores com mais de 50 jogos no grupo, de acordo com o site oficial do Botafogo, são o goleiro Gatito (194), Joel Carli (190), Daniel Borges (87), Matheus Nascimento (77), Tchê Tchê (57), Hugo (56), Cuesta (53) e Luís Henrique (52). Em breve, deverá ser a vez de Lucas Fernandes (46), Adryelson (40), Marçal (38) e Tiquinho (37 jogos).

Melhor momento da carreira?

Frequentemente titular na ponta esquerda, Victor Sá ficou entrou no segundo tempo contra o Athletico-PR, na última quarta-feira, pelas oitavas da Copa do Brasil. Trata-se do rodízio estabelecido pelo técnico Luís Castro, com o objetivo de evitar o desgaste dos principais jogadores. O atacante lembra que já viveu boas fases na carreira, talvez tão boas quanto a atual.

“É difícil dizer assim se é o meu melhor momento na carreira. Tive bons momentos atuando pelo Lask, onde tive uma média alta de gols e assistências. Tive bons momentos pelo Wolfsburg também. Estamos vivendo uma boa fase aqui no Botafogo, a expectativa é seguir evoluindo e pensando sempre no coletivo”, ressaltou o camisa 7.

Victor Sá vem sendo um dos destaques do Botafogo após o Carioca – Vítor Silva / Botafogo

Perfil de gestão da SAF 

Faz parte do projeto da SAF adquirir jogadores em definitivo e construir um trabalho a longo prazo. Victor Sá, por exemplo, tem contrato até o fim de 2025, assim como o goleiro Lucas Perri, o zagueiro Adryelson, o meio-campo Danilo Barbosa, os atacantes Júnior Santos e atacante Gustavo Sauer, entre outros. O paraguaio Matías Segovia, de 20 anos, assinou até 2026. Assim como Patrick de Paula, que está lesionado.

Ou seja, a tendência que os torcedores se acostumem com as novas caras do Botafogo. Que, até o momento, vem trazendo bons resultados no segundo semestre. Afinal, o Glorioso é o líder isolado do Brasileirão e está vivo na Copa do Brasil e na Sul-Americana.

“Nossa ideia é criar uma identidade, com um trabalho a longo prazo, estável e que precise apenas de pequenos ajustes no caminho. O planejamento foi criado nesse sentido no primeiro ano, sabemos das dificuldades e estamos entendendo de que maneira podemos melhorar em cada etapa. Essa é uma ambição do projeto do John (…) O clube está cada vez mais integrado. Isso tudo é fundamental para que a nossa convicção siga firme nessa direção. Estamos satisfeitos com a condução dentro e fora do campo”, disse Mazzuco, em entrevistas recente.

Inclusive, o ‘Botafogo Way’ é uma diretriz de integração entre os departamentos, para que a base e o profissional pensem e ajam de formas semelhantes em cada processo, dentro e fora de campo. Recentemente, o clube fez um evento com a presença de 120 funcionários para ratificar a importância deste método. Segundo Mazzuco, o Alvinegro ganha em conteúdo e também em forma no caminho da capacitação profissional.

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