Bicampeão brasileiro pelo Flamengo, o atacante Vitinho comemorou bastante após o fim do jogo contra o São Paulo, que determinou o octacampeonato Rubro-negro. Mas nem tudo são flores: o jogador relatou momentos de muita tensão após o apito final, quando os jogadores foram acompanhar ao fim do jogo Corinthians x Internacional no celular da repórter Júlia Guimarães, do canal SporTV.

Ele detalhou o momento, que contou com um gol anulado do Internacional. Haja coração, Vitinho!

“Quando eu cheguei para ver, falaram que tinham (o Inter) feito gol, mas já gritaram “Impedimento!”. Quando a gente foi ver tinha dez de acréscimos quase. Agradecer a Deus, mesmo com tudo isso, saímos vitoriosos. Coroar um trabalho fantástico. Vai ficar marcado para a história mais uma vez”, celebrou.

Perguntado sobre o favoritismo do Flamengo, lembrando que no ano anterior o Rubro-negro havia conquistado o Brasileirão com muito mais facilidade, o atleta lembrou as mudanças que aconteceram durante a temporada.

“Acho que tem um pouco disso (superioridade), mas o trabalho que foi feito foi muito bom, mesmo com as mudanças e o dia a dia com a gente não tendo o resultados positivos. Passa-se por um momento muito complicado, mas depois da nossa eliminação (Libertadores) fizemos um compromisso de ser campeão brasileiro e honramos esse compromisso”, contou.

Sobre Rogério Ceni, Vitinho foi só elogios:

“É um cara vitorioso. A gente tinha acabado de ser vitorioso também, então foi uma combinação perfeita. Mais uma vez ele está sendo campeão e nós também”, finalizou o bicampeão brasileiro.

Gustavo Henrique também celebra

O zagueiro Gustavo Henrique, muito cobrado durante boa parte da temporada pela torcida do Flamengo, reiterou o que seu companheiro disse, lembrando que os atletas fizeram um pacto para sair com o título brasileiro.

“A gente nunca deixou de acreditar. Primeiro ponto foi esse. Tivemos uma conversa após o jogo contra o Goiás, se não me engano. Sabíamos que teríamos jogos difíceis. Todos os jogadores aqui entram com muita vontade, é difícil parar a gente. Temos que trabalhar muitas vezes em silêncio, ouvindo críticas, insultos. Agradecer a Deus, pois ele não nos deixa desistir dos nossos sonhos”, agradeceu.

Ele também falou sobre o favoritismo do Rubro-negro, que, apesar de ter sido igual em 2019, quando não estava no time, só foi confirmado no último minuto do campeonato.

“Foi um ano atípico. Tivemos três treinadores muito diferentes uns dos outros. Estávamos acostumados a jogar com o Maracanã lotado, isso influencia também. Teve troca de comando, troca de filosofia, mas nunca deixamos de tentar. Não pensamos em desistir em nenhum momento”, encerrou.

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