Após o envolvimento de Vitor Mendes com o esquema de apostas, Fluminense e Atlético-MG rescindiram os contratos com o zagueiro, em comum acordo. Desde que o nome do jogador apareceu no caso, o Tricolor decidiu afastá-lo para aguardar as provas da investigação da Operação Penalidade Máxima, que apurou manipulação de situações de jogo, a partir de maio de 2023. Assim, a CBF publicou as rescisões no Boletim Informativo Diário (BID) na tarde desta segunda-feira (30).

No mês passado, a 2ª Comissão Disciplinar do STJD puniu o atleta em 430 dias e multa de R$ 40 mil. Contudo, o Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) aumentou a suspensão para 720 dias e a multa para R$ 70 mil. Com a camisa do clube carioca, o jogador participou de nove jogos e estufou a rede em uma oportunidade, diante do Sporting Cristal, do Peru, pela Copa Libertadores.

Vitor Mendes - Propina
Vitor Mendes teve seu contrato rescindido com Fluminense e Atlético-MG – Mailson Santana/Fluminense FC

Além disso, a última partida do defensor pelo Fluminense aconteceu no dia 2 de maio, quando os comandados de Fernando Diniz golearam o River Plate por 5 a 1, no Maracanã, também pelo torneio continental. O contrato de empréstimo do zagueiro com o clube carioca era até o fim da temporada, visto que tinha seus direitos federativos vinculados ao Galo.

No momento, vem treinando com o auxílio de um personal trainer em Belém, sua cidade natal, e aguarda o fim da punição. Vale lembrar que ele costurou um acordo com o Ministério Público para não ser penalizado criminalmente. Por outro lado, mesmo assim, a esfera esportiva pode estabelecer outras consequências ao atleta.

Relembre o caso

O nome do zagueiro apareceu em conversas via “WhatsApp” que apontaram que ele teria recebido uma quantia para levar um cartão amarelo na temporada passada. Isso aconteceu quando atuava pelo Juventude, em partida contra o Fortaleza, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Na ocasião, Vitor Mendes levou o amarelo e receberia cerca de R$ 35 mil dos apostadores. Em meio às investigações, o Ministério Público tem um comprovante de que o jogador recebeu um PIX de R$ 5 mil no dia 21 de outubro da empresa “BC Sports Management”. Um dos sócios da organização trata-se de Bruno Lopez, que foi preso preventivamente, e é apontado como um dos chefes da quadrilha.

Siga o Jogada10 nas redes sociais: TwitterInstagram e Facebook.

Comentários