Vitor Pereira celebra vitória, mas critica: ‘Não queria ter sofrido’

O Corinthians venceu o Bragantino por 1 a 0, na última segunda-feira (29), na Neo Química Arena, pela 24° rodada do Campeonato Brasileiro. Contudo, o treinador Vitor Pereira viu a atuação da equipe abaixo do esperado, principalmente no segundo tempo. Para o comandante, o Timão sofreu mais do que deveria. Quando perguntado, então, por qual motivo tirou um homem de criação e colocou um terceiro zagueiro no fim, ele disse justificou.

“Também sofri, não queria ter sofrido. Mas o Bragantino, perdendo o jogo, começou cruzar muitas bolas na área. Se eles colocam seis dentro da área, o que faço? Equilibrar as coisas e criar uma compensação de forças atrás. Como não conseguíamos pressionar alto e ficar com a bola, optamos por colocar o Bruno. Estávamos com dificuldade no jogo aéreo”, disse o treinador, em coletiva após a partida.

Sobre o triunfo, construído graças ao oportunismo de Gustavo Mosquito no primeiro tempo e à ótima atuação de Cássio no segundo tempo, Vítor Pereira disse que o time teve qualidade  no primeiro tempo, mas que “faltou um bocadinho de melhor definição”.

“Merecíamos mais um gol no primeiro tempo. Contudo, na segunda parte perdemos a capacidade de pressão.  Mas essa equipe quando não é pressionada tem qualidade, joga, está bem trabalhada. Eles criaram problemas porque não conseguimos na parte final do jogo pressionar na frente. Permitimos que muitas bolas entrassem na nossa área, e tivemos dificuldades. Em contra-ataque poderíamos ter feito o segundo gol, e futebol é assim. Depois, por querer segurar o resultado e vir para trás, permitimos cruzamentos”, disse Vitor.

Corinthians ainda sonha com o título brasileiro?

Para o técnico Vitor Pereira, o Timão precisa focar no adversário que está a sua frente, sem pensar no título. Aliás, o treinador disse que não quer criar ilusões sobre uma possível conquista.

“Não sou aquele sonhador que olha para os objetivos de longo prazo e não consegue os de curto prazo. O objetivo de curto prazo no Brasileirão é olhar para a equipe que está na nossa frente. Se chegarmos lá, depois olharemos para cima. Afinal, não sou de criar ilusões ou construir castelos de areia. Não sou esse tipo de pessoa”, concluiu o treinador.

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