Vojvoda, contratações, boa administração… O que explica o sucesso do Fortaleza em 2021

Muitos podem até ter encarado com certa surpresa a eliminação do São Paulo para o Fortaleza nas quartas de final da Copa do Brasil. Mas o Leão do Pici não chegou na semifinal da competição pela primeira vez na sua história por acaso. O clube vem se estruturando há anos para tentar voos mais altos no cenário nacional.

Depois de um 2020 conturbado, com a saída de Ceni e a luta contra o rebaixamento, a atual temporada tem evidenciado um clube cada vez mais estruturado e um time jogando um futebol ofensivo e criativo.

Da Série C para a semi da Copa do Brasil

O atual cenário do clube parecia muito improvável há poucos anos. Em 2017 o clube disputava pela oitava vez seguida a Série C do Brasileiro. Conseguiu o acesso para a B e, no ano seguinte, o título que também garantiu o retorno do clube à elite do futebol brasileiro. Desde então, são três anos seguidos na Série A. A constância na primeira divisão ajuda a estruturar o clube financeiramente.

Triplicou as receitas
Comparando 2017, último ano na Série C, com 2020, o Fortaleza mais que triplicou as suas receitas. Saiu de R$ 24 milhões para R$ 83 mi. A dívida também aumentou, é verdade, mas nada que cause pânico no torcedor. O bom momento financeiro possibilitou ao clube contratar mais e melhor. Boa parcela desse bom momento é resultado da administração do presidente Marcelo Paz, que preza pela transparência e sustentabilidade financeira.

Boas contratações
O Fortaleza de 2021 procurou contratar jogadores mais jovens do que nos últimos anos. Éderson, Lucas Crispim e Benevenuto, todos abaixo dos 27 anos, foram alguns desses nomes. Quando apostou em nomes mais experientes, foi certeiro: Titi e Pikachu. O meia/lateral ex-Vasco é um dos principais nomes do Fortaleza na temporada.

Vovjvoda
Não podemos falar do Fortaleza de 2021 sem citar o técnico Juan Pablo Vojvoda. A chegada do argentino foi o principal ponto de mudança para a temporada de 2021. O time não vinha no seu melhor momento, mas um bom exemplo do trabalho do treinador foi o segundo jogo contra o São Paulo, na última quarta-feira. Futebol ofensivo, intenso, criativo e envolvente. Quando precisa, marcação alta. Sem a bola, transição rápida. Foi assim que o Leão conseguiu dois gols na vitória por 3 a 1.

Siga o Jogada10 nas redes sociais: Twitter, Instagram e Facebook.