Nesta terça-feira (03/11) a partir das 21h, River Plate e Banfield jogam pela Copa Liga Profissional de Futebol. A nova competição serve para definir um classificado à Libertadores de 2021 e outro para a Sul-Americana de 2022.
A questão é que o River queria disputar o jogo em seu centro de treinamento, localizado em Ezeiza, o River Camp. O Estádio Monumental de Nuñez está em reforma. Mas, a Liga negou a requisição.
A Copa Liga Profissional de Futebol, a princípio, não é o Campeonato Argentino, mas algo para substituí-lo nesse ano atípico, por causa da interrupção no calendário ocasionado pela pandemia do novo coronavírus. A saber, Boca Juniors, River Plate, Racing e Argentinos Juniors, já estão confirmados na Libertadores de 2021. Eles foram os quatro primeiros colocados da última liga no país.
Porém, até chegar na partida, muita coisa aconteceu e quem ganhou foi a Liga comandada por Marcelo Tinelli. Existe uma batalha acontecendo nos bastidores. Claudio Tapia é o presidente da Associação de Futebol Argentino (AFA) e busca construir uma boa parceria com as pequenas equipes da Liga. Essas entendem que terão mais representatividade do que se a AFA fosse dirigida por alguém das principais equipes.
Presidente do River bateu de frente
Por outro lado, tem o presidente do River e futuro vice da AFA, Rodolfo D’Onofrio, que fez uma frente com o Boca Juniors, pois acredita que os dois maiores clubes do país não podem ficar alheios às grandes decisões do futebol. Ao mesmo tempo, crê que necessitam de uma renda compatível com suas potencialidades. Entretanto, Rodolfo teve uma derrota política com a queda da Superliga.
Jorge Amor Ameal, presidente do Boca e futuro vice da AFA, foca em conseguir uma parcela maior das receitas de direitos de TV. Enquanto isso, Marcelo Tinelli, presidente de San Lorenzo costurou um acordo com a AFA e aí está o resultado com essa nova competição.
Por fim, o que interessa agora é o retorno a campo do River Plate comandado pelo técnico Gallardo, que faz seu jogo 300 como treinador.
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