O ex-treinador Arséne Wenger revelou uma possível novidade que será implantada no futebol a partir da Copa do Mundo de 2022, no Qatar. Chefe de desenvolvimento global do futebol na Fifa, o francês afirmou que uma ferramenta de detecção automática de impedimento está sendo estudada. A ideia é facilitar o trabalho do árbitro de vídeo (VAR) e parar menos a partida para a revisão dessas jogadas.

“Precisamos continuar avançando na velocidade da tomada de decisões, principalmente em lances de impedimento. Em 2022, na Copa do Mundo, seremos muito mais capazes de tomar decisões sobre impedimentos mais rápidas. Vai parar menos o jogo, algo de que o VAR pode ser considerado culpado”, disse Wenger.

Ex-treinador do Arsenal, Wenger atualmente é chefe de desenvolvimento do futebol na Fifa – VALERIANO DI DOMENICO / AFP

A Fifa tem realizado testes tecnológicos em competições como a Copa do Mundo e o Mundial de Clubes. Caso a ferramenta prometida por Wenger seja implementada no Mundial do Qatar, será a terceira Copa do Mundo consecutiva que a entidade implementará uma nova ferramenta. No Brasil, foi utilizada a linha do gol (com chip na bola), enquanto na Rússia foi marcada pelo VAR.

“Percebemos nas partidas decisivas que o VAR foi capaz de evitar que decisões erradas fossem tomadas. Há coisas que ainda precisam ser aperfeiçoadas. É um processo novo. O nível dos profissionais pode não estar no nível dos árbitros, mas chegará em alguns anos. Há um problema porque requer muitas pessoas e é caro. É uma ajuda útil e deve permanecer para decisões mais justas. Antes, havia 93% de decisões justas, hoje são 97%. São centenas de decisões em um campeonato inteiro. É importante”, completou Wenger.

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