O atacante Willian Bigode, do Fluminense, prestou depoimento à polícia paulista sobre a suspeita de que teria enganado os jogadores Gustavo Scarpa e Mayke num negócio que envolve criptomoedas. Assim, o jogador foi ouvido no 7º Distrito Policial, no bairro da Lapa. Ele estava com os advogados e disse ao delegado que indicou a XLand Holding Ltda aos ex-companheiros da época em que jogou no Palmeiras. E também colocou sua empresa – a WLJC Consultoria e Gestão Empresatial Ltda – à disposição dos colegas. Scarpa hoje joga no Nottingham Forest, na Inglaterra, e Mayke continua no Verdão.

Scarpa e Mayke acusam Willian Bigode de irregularidade em negócio de criptomoedas – Divulgação – Montagem Jogada10

 

Mayke e Scarpa acusaram as empresas de golpe. Ambos afirmam que fizeram uma aplicação em maio de 2022. Assim, Mayke teria depositado R$ 4,5 milhões e Scarpa, R$ 6,3 milhões, esperando retorno do investimento (em agosto para Scarpa e outubro para Mayke). Mas ambos alegam não ter visto a cor do dinheiro.

Willian Bigode, porém, informou que também foi vítima de uma das empresas, a XLand, perdendo R$ 17,5 milhões. A justiça chegou a bloquear as contas da XLand e da WLJC e dos seus sócios. Mas os advogados de Bigode conseguiram o desbloqueio de suas contas no dia 10/3. A empresa de Bigode não pode atuar com investimentos, mas sim com planejamento financeiro.

Willian Bigode, Mayke e Scarpa jogaram juntos no Palmeiras – Divulgação Cesar Greco/Palmeiras

O Fantástico, da Globo, teve acesso ao processo e vai dar detalhes do caso neste domingo (12/3).

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