Wilson Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, prestou depoimento à CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas nesta quinta-feira (6). Assim, em resposta à acusação de John Textor, dono da SAF do Botafogo, Seneme garantiu que não acredita nas denúncias feitas pelo empresário norte-americano.

“Em termos de CBF, eu dou a ele 0% de possibilidade do que ele apresentou. Não vi e não identifiquei, com a experiência que tenho, nenhuma ação que possa me dar a mínima referência e transformá-la em manipulação de resultado”, disse Seneme.

Seneme durante depoimento – Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

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Durante o depoimento, abordou-se uma postagem de Textor com vídeo de um lance da partida entre Botafogo e Palmeiras, em 2023, em que houve a contribuição do arbitro de vídeo. Assim, Seneme aproveitou o tema para explicar a sua visão sobre a maneira de se operar o VAR.

“O VAR não é o VAR do Brasil. O VAR é o VAR da Fifa. Eu não posso ter um VAR sem seguir um protocolo e um procedimento existente e fornecido pela Fifa, eu não tenho autorização para fazer isso. Aliás, a maneira e o modo que se opera a tecnologia do VAR e como os árbitros trabalham e como eles foram qualificadas é a mesma na China, no Brasil, no Paraguai e na Argentina”, explicou.

Entenda o caso

Após reclamar da arbitragem no Botafogo x Palmeiras, que iniciou a derrocada do time carioca no Brasileirão de 2023, John Textor acusou o árbitro Rafael Traci de manipular as imagens do VAR de modo a interferir na decisão do árbitro Bráulio Machado.

Além disso, o empresário indicou que Traci não mostrou as melhores imagens do lance para Bráulio. Assim, na visão do dono da SAF Botafogo, Adryelson não merecia ter sido expulso, porque Breno Lopes, atacante do Palmeiras não estava na direção do gol.

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