Zagallo foi lembrado em pleno Colosso do Subúrbio
Zagallo foi lembrado em pleno Colosso do Subúrbio - Foto: Vítor Silva/Botafogo

O Botafogo aproveitou a sua estreia no Campeonato Carioca de 2024, na última quarta-feira (17), contra o Madureira, para homenagear Zagallo, lenda do futebol mundial e ídolo do clube. O Velho Lobo morreu, aos 92 anos, no último dia 5 de janeiro.

No Estádio Nilton Santos, o clube promoveu algumas ações importantes. Os jogadores vestiram uma camisa com um patch centralizado do ídolo, com a legenda “Zagallo E13erno”, em uma alusão ao número da sorta do Velho Lobo. O 13, aliás, acompanhou Zagallo durante toda carreira. Foi, inclusive, motivo de união com Loco Abreu em sua apresentação, em 2010.

Na entrada em campo, outra homenagem: uma faixa exaltando o ponta/treinador multicampeão pelo Botafogo. No banco de reservas, o técnico Tiago Nunes também usava uma camisa lembrando Zagallo.

Zagallo foi lembrado em pleno Colosso do Subúrbio – Foto: Vítor Silva/Botafogo

“Agradecer ao Velho Lobo por tudo o que representa para o futebol, principalmente, para a minha classe”, pontuou o treinador.

E tem mais, garante o Botafogo

A loja oficial do Botafogo, por sinal, ofereceu personalização gratuita nas camisas com nome de Zagallo e o número 13. Além disso, o clube estuda batizar algumas instalações com o nome do ídolo.

“Tem várias formas de homenageá-lo e um cuidado muito grande com este agradecimento do Botafogo ao Zagallo. Vamos preparar, então, com muito carinho algumas ações na sequência”, informou o diretor executivo do Glorioso, André Mazzuco.

Patch em reverência a Zagallo, ex-jogador e ex-técnico do Botafogo – Foto: Vítor Silva/BFR

O legado de Zagallo para o Botafogo

Zagallo é um dos maiores nomes da história do Botafogo. Assim, como jogador, ele conquistou, entre muitos títulos, um bicampeonato carioca (1961 e 1962) e um bi do Rio São-Paulo (1962 e 1964). Estes dois torneios tinham um peso muito maior à época.

Depois, voltou ao Mais Tradicional como treinador para comandar o time em mais um bi do Carioca (1967/1968) e no primeiro título brasileiro, em 1968.

Na Seleção, honrou “as cores do Brasil de nossa gente” com um tetracampeonato: 1958 e 1962, como jogador; 1970, como treinador; e 1994, como coordenador técnico.

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