ʽEstá inchado, não para de dormir e não consegue urinarʼ

A morte de Diego Maradona, no dia 25 de novembro de 2020, continua investigada pelas autoridades argentinas. Nesta segunda-feira (22), a imprensa daquele país divulgou uma troca de mensagem entre três profissionais que cuidavam do maior ídolo da história dos hermanos: o neurocirurgião Leopoldo Luque, o psicólogo Carlos Díaz e a psiquiatra Agustina Cosachov, todos na mira das investigações.

Nas conversas, o trio questiona o fato de o camisa 10 estar em casa, em Tigres, na região metropolitana de Buenos Aires.

“Tem de haver uma ambulância de elevada complexidade, enfermeiras especializadas, um médico clínico, um toxicologista e um neurologista”, escreveu um dos membros do grupo cuja identidade foi ocultada pela publicação.

No dia 30 de outubro, era nítida a preocupação com o estado do ex-jogador, às vésperas de seu aniversário de 60 anos.

“Vamos reduzir a medicação para que esteja apresentável”.

No dia 2 de novembro, Maradona foi internado, com urgência, em uma clínica de La Plata, para realizar uma intervenção no cérebro e drenar uma pequena hemorragia no local.

Dias depois, o trio se colocou contra a alta de Maradona. Segundo o jornal “Página 12”, Luque, Díaz e Cosachov tentaram encobrir o verdadeiro estado de saúde do astro, que sofria de depressão naquele momento.

“Está inchado, não para de dormir e não consegue urinar”, aponta uma das mensagens no grupo.

Nos últimos dias de vida de Maradona, nenhum dos três profissionais foi visitá-lo, algo muito questionado pela imprensa argentina.