Neymar é minúsculo. Não está entre os dez melhores do mundo na atualidade e não chega ao top-50 dos jogadores que já vestiram a camisa da Seleção Brasileira. Compará-lo a Ronaldo Fenômeno, Ronaldinho Gaúcho, Romário, Rivaldo ou Zico é uma heresia.

Hoje, Neymar se destaca pelas festas com os “parças”, postagens no Instagram e comentários sobre o Big Brother Brasil. Há quanto tempo não define uma final ou um jogo grande? Na decisão da Copa América, passou em branco e não conseguiu superar a marcação adversária. No torneio, não teve nenhuma atuação de encher os olhos.

Neymar e sua medalha de segundo lugar – Leco Viana / Imago Imagens

Durante a semana passada, Neymar proferiu xingamentos contra os brasileiros que optaram por torcer pela Argentina e se autodenominou um patriota para justificar os ataques. Em sua egotrip, não deve ter questionado por que tantos compatriotas ficaram ao lado dos hermanos.

Tudo no camisa 10 é falso ou artificial. Chorou, sem derramar lágrimas, para mostrar que sentiu a derrota para a Argentina, no sábado, no Maracanã. Minutos depois, estava na resenha com a seleção arquirrival daquela que ele jura defender com a alma e coração. Ora, perder um clássico de tamanha magnitude implica em um distanciamento depois do baque. Ninguém pede para ele ofender os vencedores, como fez com os seus internautas, mas que mantenha a mínima coerência e retome a amizade horas ou até dias depois de a bola parar.

Daqui a alguns anos, Neymar, que associou a sua imagem a figuras obscurantistas, será lembrado somente como símbolo esportivo de um projeto de país que permitiu a morte de brasileiros por uma doença para a qual já havia vacinas.

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