O técnico Abel Ferreira, da SE Palmeiras, em jogo contra a equipe do Mirassol FC, durante partida válida pela quinta rodada, do Campeonato Paulista, Série A1, no Estádio Municipal José Maria de Campos Maia. (Foto: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon)
O Palmeiras bateu o Mirassol por 2 a 0, na última quarta-feira (1), fora de casa, pela quinta rodada do Campeonato Paulista. Contudo, o assunto na coletiva de imprensa, após a partida, foi a final da Supercopa do Brasil, no último sábado (28). Mais precisamente, a postura de Abel Ferreira.
Após levar o cartão vermelho na decisão, o treinador foi criticado por jornalistas e até recebeu uma nota da Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol pedindo uma punição. Assim, em coletiva, Abel disse que seus jogadores fazem o que for preciso para ganhar dentro das regras. Segundo ele, as reclamações são uma forma de ”calar” a conquista do título do Verdão.
“Em relação ao meu comportamento no jogo. Eu já disse, estou aqui para ganhar. Eu gosto de competir. Digo para os meus jogadores que é preciso fazer o que for preciso para ganhar. E eu também faço, dentro das regras. Futebol é um jogo de regras para mim e para os jogadores. Quem transgredir as regras recebe punição. Foi o que aconteceu. O treinador do Palmeiras transgrediu as regras e punido”, disse Abel, que prosseguiu.
“Quando olho para isso tudo, penso assim. O brasileiro vive em um país que gosta de novelas. Que belo enredo acharam aqui para fazer uma novela para calar e esconder o grande título, e inédito, que o Palmeiras ganhou. Desculpa, o que eu fiz, outros treinadores já fizeram”, completou o treinador.
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Contudo, o treinador admitiu que errou por se extravasar um pouco, mas acredita que não fez nada de diferente de alguns treinadores e ícones do esporte.
“Eu reconheço que meu comportamento passou dos limites. Reconheço, então, que é um processo que tenho que melhorar. Mas não foi nada que outros treinadores já não tenham feito. Quiseram valorizar o meu comportamento em vez de valorizar a classe e categoria do grande espetáculo que houve, entre duas grandes equipes. Não fiz nada que o Guardiola não tenha feito, que o Klopp, Mourinho, Roger Federer, Ayrton Senna e (Alain) Prost, disputando um título e batendo um no outro”, concluiu o português.
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