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Após a Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf), formalizar um pedido de punição ao técnico Abel Ferreira, no STJD, por comportamento inadequado, o Palmeiras emitiu uma nota defendendo o seu treinador. Aliás, a entidade decidiu mandar o ofício após a final da Supercopa do Brasil, quando o Verdão venceu o Flamengo e sagrou-se campeão.

O Palmeiras venceu a partida por 4 a 3, mas durante o embate, ficou marcado o descontrole do técnico Abel Ferreira. Afinal, na ocasião, o treinador acabou sendo expulso após se descontrolar e chutar um microfone da transmissão. De acordo com o presidente da Fenapaf, Alfredo Sampaio, o ofício tem ”objetivo educacional”.

Fenapaf pede punição a Abel por conta do descontrole do técnico durante a Supercopa – Reprodução de vídeo

“Essa questão transcende um limite que não deveria ser ultrapassado. Entendemos que a partir do momento que um treinador passa a se dirigir a um jogador ou a um treinador adversário acende uma fagulha perigosa que pode dar uma confusão. Expliquei nossa preocupação ao jurídico e foi sugerido que essa situação fosse oficiada ao STJD”, disse Alfredo Sampaio, ao Estadão.

Com isso, o Palmeiras emitiu uma nota oficial nesta quarta-feira (01) defendendo o seu treinador. O Verdão alega que a Fenapaf não tem autoridade para cobrar punições e que os atletas do clube não participaram da decisão.

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Confira a nota do Palmeiras:

“A Sociedade Esportiva Palmeiras e os atletas profissionais do clube vêm a público repudiar a oportunista manifestação da Fenapaf  contra o treinador Abel Ferreira.

A entidade não tem autoridade, tampouco representatividade, para cobrar punições por atos ocorridos no campo de jogo. Portanto, passíveis de avaliação por parte da arbitragem. Cabe ressaltar que a Fenapaf nem sequer consultou os atletas do Palmeiras sobre esta iniciativa.

Apoiamos o nosso técnico, que tanto vem contribuindo com o desenvolvimento do futebol brasileiro, e não aceitaremos qualquer tentativa de diminuí-lo, quanto mais de macular as nossas conquistas alcançadas com dedicação e suor.

Pedimos que a Fenapaf, em vez de se preocupar com o comportamento de um profissional íntegro, dedique-se a melhorar a situação dos milhares de atletas de futebol espalhados pelo país que, lamentavelmente, não encontram condições ideais para trabalhar”.

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