Costa do Marfim e Nigéria farão a final da Copa Africana de Seleções-2024. Nesta quarta-feira (7/2), a seleção marfinense, anfitriã da atual edição do torneio, venceu a República do Congo por 1 a 0, gol de Haller (um dos destaques do Borussia Dortmund). O jogo foi no Estádio Olímpico de Abidjã, nesta quarta-feira (7/2). Com o triunfo, se qualifica para a decisão de domingo, no mesmo estádio. Os marfinenses vão em busca do tri, pois venceram em 1992 e 2015. Já a Nigéria (que venceu a África do Sul  nos pênaltis na outra semifinal) vai atrás do tetra. Ganhou em 1980, 1994, 2013.

Jogadores da Costa do Marfim celebram o gol de Haller que garantiu a vaga da seleção na final da Copa da África – Foto: Franck Fife/AFP via Getty Images

Milagres existem

Curiosamente as seleções integraram o Grupo A da fase de grupos. Mas estar na final era um sonho que parecia  impossível para os marfinenses no fim da última rodada da fase de grupos. Afinal, levaram de  4 a 0 de Guiné Equatorial, ficaram em terceiro no Grupo A. Mas avançaram  como o quarto melhor terceiro.

Mas aí o técnico Jean-Luis Gasset foi demitido e entrou o interino Emerse Faé. Nos mata-matas, a seleção foi avançando. Eliminou Senegal (atual campeão) nos pênaltis. E venceu de forma inacreditável a seleção de Mali. Afinal, a Costa do Marfim perdia por 1 a 0, com um jogador a menos, e ainda e viu o rival perder um pênalti. Mas empatou nos acréscimos no último lance. Depois, nos acréscimos da prorrogação, se garantiu na final vencendo por 2 a 1. Enfim, nesta semifinal, nesta quarta-feira, fez o seu melhor jogo na competição.

Costa do Marfim merece vencer

O jogo começou à feição de Congo. Que nos dez primeiros minutos teve três ataques, fez o goleiro Yahia Fofana fazer grande defesa e marcou um gol, anulado por falta no goleiro. Mas, depois dos dez minutos, o jogo ficou equilibrado, com Adingra e Haller perdendo gols feitos para a Costa do Marfim e Wissa desperdiçando para o Congo.

No segundo tempo, a Costa do Marfim teve maior volume e chegou ao gol, aos 20 minutos. Após cruzamento de Gradel, Haller pegou de voleio, meio sem jeito, mas a bola bateu no gramado e enganou o goleiro M’Pasi. Pouco depois, Haller teve a chance de ampliar. Livre, se aproximou da área e tentou encobrir o goleiro, que saía em desespero em seu encalço. Mas bateu para fora. Nos minutos finais Congo tentou o empate, deu espaços para os donos da casa. Mas o placar seguiu inalterado.

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