Na última decisão de Campeonato Carioca em que participou, Fred mal esteve em campo. O então camisa 9 do Fluminense entrou a dez minutos do fim, com o título praticamente já ganho sobre o Flamengo, arrumou uma confusão e foi expulso. Com a idolatria intacta a partir daí, o antigo artilheiro deixou os gramados e foi ser dirigente no Tricolor, mas manteve sua sina de títulos. Neste domingo (9), foi campeão carioca pela primeira vez fora das quatro linhas.
E nem isso o impediu de ter seu nome gritado pela torcida. Aliás, foi ele um dos mais festejados pelos tricolores, como sempre. O ídolo estava emocionado, chegou a chorar pela alegria do momento e comentou a vitória. De acordo com Fred, a conquista foi merecida pelo trabalho e empenho de todo o grupo:
“Graças a Deus, o futebol foi justo e coroou o time que mais trabalha, que mais propõe jogo e coloca coração. E é um estilo de vida, um time solidário, corajoso e que se protege. Estou feliz pelo Fernando (Diniz, técnico) e pelos jogadores, mas também pela nossa torcida, que viu o time fazer quatro gols em cima do nosso maior rival, o que não é fácil. A esperança é de que seja o primeiro de muitos títulos e que venham coisas ainda maiores neste ano”.
O eterno ídolo faz juras de amor
Mas Fred não deixou de comparar o momento atual com seus tempos de jogador. Embora considere que ficar do lado de fora gera uma ansiedade muito maior, ele destaca que segue amando o clube de uma forma ainda mais intensa, atualmente. Ademais, citou o trabalho do presidente Mário Bittencourt e do gerente de futebol Paulo Angiono como cruciais para que o resultado viesse à tona.
“Eu, que acompanho o trabalho desses caras todos os dias, achava que era difícil amar o Fluminense mais do que eu já amava. Mas estou aprendendo a amar ainda mais, com o presidente, o Angioni, o Fernando e os jogadores. É uma outra visão, de fora, com os caras que dedicam quase 24 horas do seu tempo pelo clube. Não estou mais ali dentro, mas sigo acompanhando”, afirmou.
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