Alexandre Pássaro, diretor executivo do futebol do Vasco, disse que vai buscar os direitos do clube após mais um erro de arbitragem em São Januário. No 1 a 1 contra o Brasil, o Vasco teve um gol anulado por falha da arbitragem e do VAR. O bandeirinha marcou um impedimento inexistente de Daniel Amorim, que fez o gol. O VAR confirmaria o gol, mas ocorreu um erro na hora de traçar as linhas. Além disso, segundo a CBF, havia poucas câmeras para confirmar o posicionamento do jogador. Então, a decisão de campo prevaleceu.

Daniel Amorim está atrás da marcação no momento do chute de Andrey que dará o rebote para o atacante fazer o gol que foi anulado. Mas teve falha no VAR e a marcação do bandeirinha ficou valendo –  Reprodução de TV

” Na hora que a bola entra, o auxiliar, na dúvida, levanta a bandeira. O árbitro fica três minutos esperando, fazendo sinal de que estão traçando a linha. O árbitro não sabia que as linhas não podiam ser traçadas. Então tem um erro sério de protocolo. O Vasco vai atrás dos seus direitos. Queremos ver a imagem ao lado dos especialistas.  A gente sabe que agora o pessoal que mexe no sistema vai ter três dias pra editar, fazer qualquer coisa para parecer que estavam certos. Mas o Vasco foi de novo prejudicado e vai de novo se mexer”, disse Alexandre Pássaro.

O diretor executivo do Vasco se mostrou tão revoltado quanto a torcida e não espera muita coisa partindo da CBF:

“Eles erram tecnicamente e formalmente na questão da análise e da aplicação do protocolo. Vocês lembram do fatídico jogo do Inter, e a gente acabou sendo rebaixado por saldo de gols. Naquele jogo havia o problema do sol e hoje aparentemente – a não ser que só o pessoal da arbitragem tenha visto – não tinha sol em São Januário. Qual será a desculpa deles agora?”

Alexandre Pássaro protesta contra a falta de punição da arbitragem e a manutenção de resultados baseados em erros:

“Na última vez, aquele erro contra o Internacional, foi uma carta de desculpas da empresa – da mesma que segue operando esse “maravilhoso” árbitro de vídeo. Foi só isso que fizeram e bastou. Então, nós pagamos o preço, a torcida paga o preço. Eles nunca pagam o preço. Estamos no terceiro ou quarto ano de VAR, muitos falavam que o VAR era recém-nascido, mas o VAR tá crescendo e a desculpa continua a mesma. A gente não tá andando pra frente. Tá andando pra trás. E a culpa é única e exclusiva de quem administra a arbitragem brasileira”, disse Pássaro, para completar:

“A gente vive um futebol num ambiente de arbitragem onde ninguém tem convicção de nada, precisa de ajuda. Mas a ajuda não funciona. E fica esse futebol medíocre em todos os sentidos que a gente vive hoje no Brasil”.

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