Um dos assuntos mais comentados dos últimos dias, desde o início da Copa do Mundo do Qatar, sem dúvida, é a postura da atriz e, agora, apresentadora Deborah Secco. As roupas estilosas e a maneira diferente de apresentar o jornalismo esportivo da Globo chamou atenção e resultaram, também, em críticas. Mas a comentarista Ana Thais Matos defendeu a colega de emissora.

Deborah Secco vem chamando atenção na Globo e foi defendida por Ana Thais Matos – Reprodução Redes Sociais

Primeiramente, Matos ressaltou que as roupas estavam bonitas e que Deborah é a favor do entretenimento. Ela, inclusive, “sugeriu” que as jornalistas da emissora adotassem algumas roupas.

“A Deborah é uma atriz e está a favor do entretenimento num programa esportivo. Eu adorei todos os looks, inclusive, poderíamos adotar para nós, jornalistas, alguns deles (risos). Acontece que a sociedade nos quer invisíveis em tudo, da nossa roupa à nossa opinião”, salientou em entrevista ao site “O Globo”.

Ainda segundo a comentarista, o julgamento em torno de toda a situação é algo muito particular. Ela ainda ressaltou apoio total à liberdade.

“O parâmetro são os homens. Eu li uma moça que escreveu: ‘A Ana Thaís sempre usou o uniforme masculino’. Mas será que esse deveria ser o parâmetro? A questão de sexualizar a cobertura não passa pela roupa que ninguém usa, mas pelos julgamentos que nós sofremos e pela carga que nos colocam. São os julgamentos que oprimem nossa liberdade. Viva Deborah!”, concluiu.

Ana Thais Matos diz que sofreu com críticas

A jornalista se destaca por ser a primeira mulher a comentar uma Copa do Mundo na TV aberta. No entanto, ela disse já ter sofrido bastante com críticas e comentários na internet. Segundo a comentarista, a melhor maneira foi se distanciar de algumas situações e, sobretudo, buscar ajuda profissional.

“Já sofri muito, sem exagero algum. Já liguei para amigos de madrugada perguntando o que eu fiz para ser odiada por quem não me conhece. De 2020 para cá, comecei a entender que as pessoas na internet precisam mais de mim, no sentido de me jogar hate, do que o contrário. Comecei a me distanciar e a entender que era aquilo. Fiz e faço muita terapia. A terapia salvou minha vida. Não fosse isso, eu não teria superado a carga dos últimos anos”, finalizou.

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