O diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, disse que o descumprimento de protocolos sanitários determinou o procedimento da entidade e da Polícia Federal, que entraram em campo e interromperam a partida entre Brasil e Argentina, neste domingo (5), pelas Eliminatórias da Copa-2022.
A paralisação ocorreu aos cinco minutos do primeiro tempo. A Anvisa informou que os atletas Emiliano Martínez, Buendía, Cristian Romero e Giovani Lo Celso deram informações falsas no formulário de entrada no Brasil. Por causa disso, os argentinos deixaram o campo.
“Chegamos a esse ponto (de interromper a partida) porque tudo que a Anvisa orientou desde o primeiro momento não foi cumprido. Os quatro jogadores, quando chegaram ao Brasil, apresentaram declaração de saúde afirmando que não haviam passado por Reino Unido, África do Sul e Índia. Estes países estão com restrição por portaria ministerial da prevenção da Covid-19. Mas ficou constatado que eles passaram pelo Reino Unido. Isso foi confirmado pelo carimbo no passaporte”, disse Barra Torres.
O representante da Anvisa disse que tentou cumprir o protocolo ainda no hotel. Mas que a Argentina se deslocou, com todos os jogadores, para o estádio.
“Esses jogadores tiveram a orientação de ficar isolados para serem deportados. Poderia ser no hotel onde eles estão hospedados. Mas eles se deslocaram para o estádio e entraram em campo. Então há uma sequência de descumprimentos.”
Em razão disso, segundo o diretor-presidente da Anvisa, foi realizada a operação já com o jogo em andamento.
“Nós avisamos à Polícia Federal que era necessário verificar o cumprimento da regra. Eles (os jogadores) já não tinham falado a verdade. A Polícia Federal foi ao hotel com agentes da Anvisa e constataram que a equipe estava indo para o estádio. Então, viemos para o local do jogo”, concluiu Barra Torres.
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