A rodada deste domingo (29/10) no Brasileirão mais uma vez foi marcada por polêmicas na arbitragem. Na vitória do Coritiba sobre o Internacional por 4 a 3 no Beira-Rio, em jogo de quatro pênaltis (dois para cada lado), tanto Coxa quanto Colorado reclamaram das marcações de pelo menos uma delas contra seu time. No Rio, o líder Botafogo perdeu por 1 a 0 para o Cuiabá. Mas saiu irado: teve um gol anulado, pois a bola bateu no braço de Cuesta. Mas levou um gol em que a bola bateu no braço de Pitta.

E no empate entre Corinthians e Santos, no lance que definiu o gol santista no 1 a 1, nos acréscimos, o árbitro Anderson Daronco marcou, observando o VAR, um pênalti muito polêmico de Bruno Méndez em Soteldo. Não por acaso, no Terrabolistas desta semana, os convidados comentaram sobre o que pode ser feito para que os erros sejam minimizados. O comentarista Rafa Prado é um entusiasta do VAR. Mas avalia que a tecnologia usada no Brasil está aquém em relação à de outras ligas, como a inglesa. Assim, é necessária a atualização.

O programa Terrabolistas  desta segunda-feira comentou os erros – Foto: Reprodução TV

 

“O VA é bom, é a ideia de se fazer justiça. Mas usamos tecnologia defasada, tem aquele fio curto para marcar o impedimento. Na Premier League, por exemplo, há bom senso maior e competência. Até na tecnologia do frame das imagens temos problemas. Nosso quadro a quadro é menos. O pênalti em Soteldo é gritante. O Daronco acertou, mas o VAR o chama e faz um desserviço”, disse Rafa, acrescentando que na Inglaterra funciona, com um número pequeno de erros. “Sempre vão existir erros, mas lá são muito poucos em comparação”, disse Rafa Prado.

Treinamento para árbitros de nível baixo

Para Murillo Grant, editor do Domingo com Benja, na CNN, é importante seguir treinando os árbitros brasileiros, para que o nível, hoje muito baixo, melhore.

“O VAR criou a polêmica. Você tem, por exemplo, a polêmica do pênalti em campo. O VAR chama o árbitro e analisa se foi ou não pênalti. Muitas vezes mudam a opinião de forma errada. E, assim, consegue errar uma prova com consulta. A Fifa tem de ter um protocolo estabelecido. Além disso, enquanto não treinarmos bem a arbitragem, que está num nível baixo, os erros continuarão. E vejo que a liderança do Seneme (NR: o chefão de arbitragem da CBF) não está bem definida”, analisou Murilo Grant.

“Damos palco aos árbitros. Adoram aparecer, mudar o resultado das coisas. Aí o que acontece: Temos um jogo gigantesco, e o que estamos falando é dos juízes. É certo que eles não recebem apoio necessário. Mas eles têm egos gigantes, com comportamento amador. Aí vem a soma do ego dos árbitros como VAR defasado e vira um show de horrores”, avalia.

Além de Murilo Grant e de Rafa Prado, o Terrabolistas desta semana contou com as  jornalistas Luana Nunes, Fernanda Arantes e Natalia Santana, além da âncora Aline Küller.

Acompanhe o Terrabolistas

O Terrabolistas é um programa semanal do Terra que rola ao vivo todas as segundas-feiras, às 10h (de Brasília), mas você pode acompanhar quando, onde e como quiser acessando pelo Youtube. Para ver a íntegra do programa desta segunda-feira (30/10), que também contou com a análise da Libertadores feminina e a supremacia brasileira na competição, é só clicar abaixo.

Siga o Jogada10 nas redes sociais: TwitterInstagram e Facebook.

Comentários