Assaf na Copa: Molezinha para a Seleção

Como previsto aqui neste espaço, a Seleção Brasileira não teve o menor problema para vencer a Coreia do Sul, 4 a 1 nas oitavas da Copa.  Assim, confirmou o abismo que existe, no aspecto técnico, entre as duas seleções. O time de Tite precisou de apenas sete minutos para derrubar o fantasma asiático, que perdeu o rumo após o gol de Vinícius Júnior. Assim, só não levou mais por conta das gaiatices perpetradas quando surgiram mais oportunidades.

A equipe do português Paulo Bento até possui bons jogadores, como Kim min-jae, do Napoli, Hwang hee-chan, do Wolverhampton, e é claro, Son heung-min, do Tottenham. Também consegue resultados importantes, como ocorreu na Copa atual. Mas ainda se impressiona com um adversário como o Brasil, por seu fantástico histórico, notadamente quando fica em desvantagem com rapidez. A equipe sul-americana fez três gols em meia, quatro em 40, e diminuiu o ritmo na etapa complementar. Tudo para evitar desgaste excessivo e contusões desnecessárias, o que é aceitável. Eteve o mérito de liquidar o confronto a partir do momento em que a bola rolou.

A propósito, pelo que se observou hoje no duelo entre Croácia e Japão, que foi sofrível, o Brasil só não chegará às semifinais se os xadrezes realizarem, na partida da próxima sexta, dia 9, a melhor exibição de suas vidas.

Harakiri  na Copa

Não fale em pênaltis com um japonês. Não é, necessariamente, a sua especialidade. Croácia 3 x 1 nas cobranças. Sem muito esforço. Foi assim: pelo menos no primeiro tempo, a Croácia não soube transformar em gol as raras oportunidades que criou, e pior, não conseguiu esfriar a correria e a habilidade – hoje uma realidade por lá – dos jogadores do Japão. Na prática, os orientais construíram mais chances, e aproveitaram uma delas, com Maeda, aos 43 minutos, após jogada do excelente Doan, que já deve estar sendo sondado para sair do Freiburg.

Zlatko Dalic não fez mudanças no intervalo, sugerindo que ficara satisfeito com a produção do time, que era efetivamente modesta. Do outro lado, o colega Harime Moriyasu, na realidade, não tinha, até ali, razões para mexer. Pois reiniciado o duelo, o Japão resolveu tomar maiores cuidados defensivos, para liquidar nos contra-ataques, e a Croácia continuou tentando tocar a bola, esperando com paciência a possibilidade de empatar, o que ocorreu com alguma rapidez, aos 10 minutos, quando Perisic acertou bela cabeçada fora do alcance de Gonda: 1 x 1.

Interessante notar que os orientais não se mostraram conformados, pois não abriram mão de ir à frente, mas é fato que a vantagem havia acabado, deixando o time xadrez tranqüilo o suficiente para manter a estratégia de trocar passes para virar o placar. A velocidade do Japão diminuiu, apesar das substituições, pois a Croácia, superior sob o aspecto técnico, já neutralizava o entusiasmo do adversário. Mas é fato que a partida foi se arrastando até a primeira prorrogação da Copa.

Reta final

Dalic trocou os dois atletas mais habilidosos, Kovacic e Modric, para dar maior fôlego ao time. E a equipe de Moriyasu também cansou. E a decisão por pênaltis começou a se aproximar da verdade. Como dito. Resta saber agora quem ensinou aos samurais como não cobrá-los. Erraram três em quatro. E os croatas fizeram o contrário. Venceram por 3 x 1. Enfrenta o Brasil nas quartas.

Pesadelo K-Pop

Será que houve, de fato, algum sul-coreano, que conheça um mínimo de futebol, que tenha acreditado, para valer, que a sua seleção poderia eliminar o Brasil?

Siga o Jogada10 nas redes sociais: Twitter, Instagram e Facebook