A chegada de Diego Costa evidencia que o Atlético-MG pode tornar-se o Paris Saint-Germain das Américas pela postura agressiva de mercado e por saber atrair grandes nomes que estão sem contratos. Primeiro, Hulk. Agora, o centroavante hispano-brasileiro. Sem contar que o Galo ainda tem Nacho Fernández, o medalhista Guilherme Arana, entre outros jogadores bons de bola. Flamengo e Palmeiras, os reais concorrentes do clube mineiro, com elencos mais consolidados, já tiveram momentos de predadores e hoje buscam reforços pontuais. A contratação mais recente lança o Alvinegro a um outro patamar, expressão consagrada pelos lados do Ninho do Urubu.

Nesta semana, o PSG trouxe para si todos os holofotes ao anunciar, sem custo, a contratação de Messi, quando a novela se encaminhava para um acerto entre o craque argentino e o Barcelona. Com a camisa 30, o astro se junta a Neymar, Di María, Mbappé e outras feras. O Atlético-MG, com uma tradição infinitamente maior, mostra o mesmo poderio no Brasil e na América do Sul ao fisgar o artilheiro.

Diego Costa é um centroavante que dá trabalho aos zagueiros adversários, difícil de marcar e extremamente eficiente na área. Caberá a Cuca arrumar um lugar para ele no time carijó e transformá-lo em um touro, como nos tempos de Atlético de Madrid. Mas, questões táticas à parte, o impacto de sua chegada é irreversível.

Campeão estadual, líder do Brasileirão e com a classificação encaminhada para a semifinal da Libertadores, com a possibilidade de derrubar dois gigantes argentinos em sequência, o Atlético-MG surfa na crista da onda.

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